21/05/2009

SENHA
Cristina Fam e Espedito ( seu Di) Inaugurada a masmorra, damas servem leite doce morno; com senha, saque federal organizado, esquecida a lixeira, é bagaceira, dentro da normalidade absoluta da corrupção, pode, até pensar e crer que algo bom está sendo dado, o quê há por trás de tudo isso, além de “parecer” bondade, se não fosse ilegal uma suposta “caridade”; é desvio da atenção para ocultar bagaceira instaurada, com estrutura ou sem ela.

O “povo”, inocente e ingênuo, sendo adestrado ao bel prazer. A inércia mental e volitiva do político, e, a falta de memória do povo; à justiça, desde a corte, quem com passagem para Paris, decidiram o destino de um povo sem a luz do entendimento. Destronada a verdade, e, colocado em liberdade, aquele que deveria estar encarcerado, reja a corrupção. Há quem fique ancho com a falta de reserva moral.

A masmorra finge aplainar as pedras do pobre, dos fracos e oprimidos, sem os anelos do saber, segue servindo de pasto, sem conhecimento, à vida, desconhecendo para onde vai, nem para onde está sendo levada a vila, já, negociada em altas rodadas.

Quem comprou Jeremoabo? E quem a vendeu tem nome, CPF, RG, quem sabe até CNPJ, uma indústria que jamais faliu, a corrupção toda virtual, via satélite, fax, e–mail, e até quem afirme: terreiros, pacto, assinado com sangue, medieval em todos os sentidos, cresce o número de mendigos com cartão, bolsa, etc., surpreendente.

Ainda há quem queira ser dono do pedaço, ou melhor, os donos. Qual a explicação dessa miséria generalizada entre as massas, enquanto os políticos corruptos, adestra o povo a pequena ração, eles, lobos famintos, circulam livremente, lambendo a plebe. Escalpelam suas cabeças, arrancam a pele, dela faz o vestir mais elegante, com riso polido e aviltante.

Concentrado nas mãos de políticos que tem o maior número de corruptos e na pirâmide sentado no meio, dita as regras do jogo, sem pelada em campo de terra, usando cromo, têm os pés encoberto a mente funda, a caneta tem sangue, é o despacho.

Destronado, o homem vive entre pactos, sua oferenda, charutos, pinga, garante o momento, bagaceira chega ao lar e coloca a vida de ponta cabeça. Haverá de afastar antes que malogre. Uma vez mais a senha perde a validade.

Adestrados, manipulando a verdade em cultos, desorganiza a própria vida. Trezentos e quarenta e nove, é a senha do passado, número rejeitado; mas um ano tem muitos mais que isto.

Sem nenhuma pretensão jornalística, escrevemos tudo o que ouvimos e sentimos. Afinal, não consta nenhuma pendenga na justiça contra outrem, muito menos nos sentamos há mesa com inimigos, tão pouco usamos palmatória, nem o clero, em nome da “moral” política, onde, os interesses ultrapassam a dignidade. Quem os julgará? Nós, sim, como? Se dissermos que há corrupção, é porque alguém tem algo contra si mesmo, leiam-se, “eles”; processam-se uns aos outros acusando/acusados, corrupto? Está nos laudos, embora, hoje, sentados no mesmo trono, afinal, quem são eles?

Caso a carapuça caia é mera coincidência, ou verdade. É do conhecimento do todos, colocado nos autos, registrado em tempo hábil. Penas do despacho espalhadas ao vento, mesmo que tente juntá-las ainda há de ter algumas espalhadas.

A lagartixa vai por ovos na gaveta e de repente olha e os acha quebrados; sobe nas paredes, desafia a gravidade e ainda nos sorrir, mas sofre, mesmo que seja instantaneamente. Convivemos com a espécie, até quando não sabemos. Ela é hóspede, podemos rejeitá-la, mesmo que seja necessário enxotá-la.

Coisas da república sertaneja...