UM OLHAR
Espedito LimaVagueia pelos ares e sombreia a luz que cobre a mansão do seu ver
Escorregando seu pensar sobre um sorriso singelo e encantador
De uma donzela que tem a cor de canela e esbanja sua alegria
Como se fosse um líquido sublime que amacia o gosto duma fatia
Corre como um cego que enxerga o braile do papel que lhe fala
Tal qual uma letra grega que assume a paternidade do seu alfabeto
Indo de encontro à majestade que ostenta a coroa do filho do fel
Mas se encanta com a manjedoura que deu à luz ao servo do mel
Tremula no campo que a relva enverdece sua sensata palidez
Esculpindo o manto na moldura que lembra seu sorriso a fluir
Como garça que voa levando consigo a veste genuína e nupcial
Içando a bandeira que o vento sacode no extremo celestial
Alimenta-se do pão que ele fabrica no sossego veloz da madrugada
Fermentado pelo galanteio da noite que aquece a brisa da manhã
Enaltecendo o calor jorrado do sol que ilumina seu rubro coração
Que tanto lhe fala, lhe pede, exalta a fome do beijo que traz emoção
Avassala o deserto que habita a sede do fácil e salutar viver
Demonstrando que nada acontece sem o fruto da árvore do bem
Que causa o espanto da serpente que fulminou a vontade da mulher
De amar seu varão que nunca pecou buscando seu breve prazer
Adocica a lente que ver a penumbra vivida pelo forte e caudaloso luar
Assemelhado ao tempo que surge dentro do hoje e fora do ontem
Como o raso que se aprofunda na cavidade que encoraja a paixão
Atormentando o vício que alucina a ganância fútil e fiel da mera ilusão
Exalta a festa que descansa no divã abraçando o sonho das ondas do mar
Em alta tempestade que semeia a fonte do vaso que colhe o lindo pomar
Alegando que a valsa dançante e o tango solfejado pelo faminto paladar
Aumenta a doença causada pelo rumor instigante de um saudoso olhar
Escorregando seu pensar sobre um sorriso singelo e encantador
De uma donzela que tem a cor de canela e esbanja sua alegria
Como se fosse um líquido sublime que amacia o gosto duma fatia
Corre como um cego que enxerga o braile do papel que lhe fala
Tal qual uma letra grega que assume a paternidade do seu alfabeto
Indo de encontro à majestade que ostenta a coroa do filho do fel
Mas se encanta com a manjedoura que deu à luz ao servo do mel
Tremula no campo que a relva enverdece sua sensata palidez
Esculpindo o manto na moldura que lembra seu sorriso a fluir
Como garça que voa levando consigo a veste genuína e nupcial
Içando a bandeira que o vento sacode no extremo celestial
Alimenta-se do pão que ele fabrica no sossego veloz da madrugada
Fermentado pelo galanteio da noite que aquece a brisa da manhã
Enaltecendo o calor jorrado do sol que ilumina seu rubro coração
Que tanto lhe fala, lhe pede, exalta a fome do beijo que traz emoção
Avassala o deserto que habita a sede do fácil e salutar viver
Demonstrando que nada acontece sem o fruto da árvore do bem
Que causa o espanto da serpente que fulminou a vontade da mulher
De amar seu varão que nunca pecou buscando seu breve prazer
Adocica a lente que ver a penumbra vivida pelo forte e caudaloso luar
Assemelhado ao tempo que surge dentro do hoje e fora do ontem
Como o raso que se aprofunda na cavidade que encoraja a paixão
Atormentando o vício que alucina a ganância fútil e fiel da mera ilusão
Exalta a festa que descansa no divã abraçando o sonho das ondas do mar
Em alta tempestade que semeia a fonte do vaso que colhe o lindo pomar
Alegando que a valsa dançante e o tango solfejado pelo faminto paladar
Aumenta a doença causada pelo rumor instigante de um saudoso olhar