O ANO
Espedito LimaMais um ano se foi e seu nome era 2009. Chegou o de 2010, não muito diferente do que seu antecessor, pois já no seu primeiro dia, como de costume, viu e assistiu, em suas primeiras horas, a um espetáculo que não é mais incomum: o da virada, com direito a foguetório, oferendas á rainha do mar, desfile de branco, superstições recheadas das mais hilariantes visões e previsões; procisões fluviais e marítimas, Brasil a fora, isto sem se falar na Copacabana dos cariocas, brasileiros e estrangeiros. E se formos ao outro lado do mundo, talvez vimos, realmente, o maior espetáculo no gênero depois do das olimpíadas, em Sidney, na Austrália, com sua esplendida queima de fogos.
Mas a vida nos tem mostrado a cada segundo, minuto e hora; dia, mês e ano, que nos avantajamos em nossas ambições, nos encorajamos em nossas atitudes e nos envolvemos em nossas mais elementares dúvidas, nos colocando num dilema necessário à nossa vivência e sobrevivência, sublinhada e pontilhada de alegria, felicidade, decepção e vitória. E, vez por outra, nos sentimos orgulhosos de nós mesmos, por não estarmos à sombra de uma escalada existencial por uma mera vivência, mas com a supremacia da nossa capacidade, a qual nos leva a um estado de satisfação que nos deixa extasiados, mesmo que seja por algum período, um ano por exemplo.
Porém, com a mesma virtude que amamos nossa vidada, também a colocamos num paradigma, cuja essencialidade se fixa num elo existencial meramente físico, material e a inconseqüência do seu estado espiritual, é por absoluta maioria, voltada para aquilo que não vem e nem está ligado à causa Divina; razão porque, por não conhecermos e, se conhecendo, não demos crédito a isso, padecemos de todas as formas.
E a vida continua: com reclamações, ilusões, desilusões, tapeações, dúvidas, dor, sofrimento, ódio, rancor, vingança, violência, desequilíbrios sociais e emocionais, conquista, derrota, xingamentos, falsidade, traição, união, coragem, preguiça, riqueza, pobreza; em meio a tempestades e outras coisas que nos envolvem, não interessa qual seja o ano.
O alcance dele está sob o nosso olhar e a busca de uma vida melhor nos pertence, desde que saibamos nos direcionarmos ao padrão óbvio que nos induza à conquista de um espaço melhor; de um estado que não seja ilusório e de um estágio que não nos leve à decadência da nossa equilibrada disciplina, sobretudo quanto nos é submetido, em prol do nosso bem estar.
E o fuso horário, não da hora, mas do tempo que nos é contínuo, pois independe do espaço/período tido como ano, nos é por demais suficientes para que saibamos ou procuremos saber, que acima de tudo, é necessário que examinemos nossa consciência e verificarmos se estamos sendo leias nas nossas atitudes e corretos com o nosso comportamento, diante dos homens e diante de Deus.
É preciso despertar e criarmos o nosso ano dentro de nós mesmos, num clima satisfatório e que nos propicie uma revisão de tudo quanto a cada ano fazemos; colhermos os frutos das árvores que plantamos, separando os bons dos maus e renovarmos o terreno para semearmos outras sementes que frutifiquem muito mais: o bem, a justiça, a mansidão, a humildade, sinceridade, respeito, atenção, consideração; tudo isso sem a mínima intenção de nos orgulharmos, nos envaidecermos e nos transformarmos em vilões das nossas conquistas nem da miséria e sofrimento dos nossos semelhantes.
Mas a vida nos tem mostrado a cada segundo, minuto e hora; dia, mês e ano, que nos avantajamos em nossas ambições, nos encorajamos em nossas atitudes e nos envolvemos em nossas mais elementares dúvidas, nos colocando num dilema necessário à nossa vivência e sobrevivência, sublinhada e pontilhada de alegria, felicidade, decepção e vitória. E, vez por outra, nos sentimos orgulhosos de nós mesmos, por não estarmos à sombra de uma escalada existencial por uma mera vivência, mas com a supremacia da nossa capacidade, a qual nos leva a um estado de satisfação que nos deixa extasiados, mesmo que seja por algum período, um ano por exemplo.
Porém, com a mesma virtude que amamos nossa vidada, também a colocamos num paradigma, cuja essencialidade se fixa num elo existencial meramente físico, material e a inconseqüência do seu estado espiritual, é por absoluta maioria, voltada para aquilo que não vem e nem está ligado à causa Divina; razão porque, por não conhecermos e, se conhecendo, não demos crédito a isso, padecemos de todas as formas.
E a vida continua: com reclamações, ilusões, desilusões, tapeações, dúvidas, dor, sofrimento, ódio, rancor, vingança, violência, desequilíbrios sociais e emocionais, conquista, derrota, xingamentos, falsidade, traição, união, coragem, preguiça, riqueza, pobreza; em meio a tempestades e outras coisas que nos envolvem, não interessa qual seja o ano.
O alcance dele está sob o nosso olhar e a busca de uma vida melhor nos pertence, desde que saibamos nos direcionarmos ao padrão óbvio que nos induza à conquista de um espaço melhor; de um estado que não seja ilusório e de um estágio que não nos leve à decadência da nossa equilibrada disciplina, sobretudo quanto nos é submetido, em prol do nosso bem estar.
E o fuso horário, não da hora, mas do tempo que nos é contínuo, pois independe do espaço/período tido como ano, nos é por demais suficientes para que saibamos ou procuremos saber, que acima de tudo, é necessário que examinemos nossa consciência e verificarmos se estamos sendo leias nas nossas atitudes e corretos com o nosso comportamento, diante dos homens e diante de Deus.
É preciso despertar e criarmos o nosso ano dentro de nós mesmos, num clima satisfatório e que nos propicie uma revisão de tudo quanto a cada ano fazemos; colhermos os frutos das árvores que plantamos, separando os bons dos maus e renovarmos o terreno para semearmos outras sementes que frutifiquem muito mais: o bem, a justiça, a mansidão, a humildade, sinceridade, respeito, atenção, consideração; tudo isso sem a mínima intenção de nos orgulharmos, nos envaidecermos e nos transformarmos em vilões das nossas conquistas nem da miséria e sofrimento dos nossos semelhantes.
O ano dever ser um espaço de tempo em que possamos progredir mais, amarmos mais, praticarmos muito mais a caridade; reconhecermos os direitos de outrem e aceitarmos as desculpas; ouvirmos com mais intensidade, não julgarmos injustamente, mas segundo as regras estabelecidas pela Suprema Corte Divina. Somos iguais perante a Lei de Deus; somos irmãos pelo poder da Criação; somos uma família e, em assim sendo, devemos nos honrar e honrá-la, dignificando-a. Ela é o alicerce básico de uma sociedade que deve ser unida, reconhecendo os deveres, direitos e garantias de cada um dos seus membros, em qualquer lugar e qualquer circunstancia.
O ano não é novo, o tempo é que se renova ou nós o renovamos e devemos renová-lo, para que sejamos também novos; com nossas novas atitudes, nossa ousadia, no bom sentido, nossa visão prodigiosa em benefício de todos quantos nos cercam; nosso caráter, nosso equilíbrio pessoal e funciona/profissional; nossa criatividade, nossas ideais e ideais; nosso exemplo de competição inteligente, sem ganância, sem avareza; nosso modelo de vida pautado nos princípios legais, morais, éticos e espirituais.
JÁ ESTAMOS EM
DOIS, ZERO, UM, ZERO!