09/05/2010

À noite


Texto: Cristina Fam

Poluição Praça Cel Antônio Lourenço (jardim à noite 08-05-2010)

Respirar é imprescindível, na noite passada (08/05/2010) o ar estava pesado, sem nenhuma erupção vulcânica por aqui, a coisa trazida, já que não é possível mudar a lei natural do vento que sopra no sentido cidade, a chaminé vomita na atmosfera fuligem e muita fumaça.

Manoel foi pro balão de oxigênio, Sr. João respirava com muita dificuldade, fazia inalação, Senhor Di fechou cedo as portas, a mulher deitou ligou o ventilador para espalhar a fumaça dentro do quarto, as crianças asmáticas sofreram nessa noite, idosos sufocados com mal estar, quem não tem problema respiratório sentiu dificuldades em dormir o sono dos justos.
Preservação consciente implica ainda uma preocupação de que o equilíbrio ecológico seja mantido para que a qualidade de vida dos seres vivos, dentre os quais o ser humano, não se degrade.
Poluição Praça Cel Antônio Lourenço (jardim à noite 08-05-2010)

A atmosfera permite a existência de vida na TERRA, protege a vida dos raios nocivos do sol. O nosso planeta foi moldado por ciclos intensos de construção e destruição ao longo de 4,6 bilhões de anos. A vida humana continua à mercê de terríveis fenômenos naturais que não conseguimos dominar. No entanto, o crescente conhecimento do nosso meio ambiente mostrou-nos o desafio que enfrentamos a fim de garantir que as atividades humanas não ameacem o delicado equilíbrio que mantém a vida na Terra.

A emissão de gases eleva os níveis de calor que também afetam os ventos, especialmente ventos locais, como o mistral fresco do verão.

Destruídos os sítios, responsável pelo frescor da cidade nasce um bairro desordenado são “civilizados” segundo responsáveis administrativos, ignorante acredita; a vida é só comer um prato de feijão com farinha, sem estudo, ou pouco letrado, leva a vida no trote; a velha corrupção dos corpos endeusados políticos medíocres, estacionados no submundo da burrice.

Existe um ditado que diz: Deus perdoa sempre, o homem às vezes, a natureza nunca. Abrimos passagem para a força do vento, sei que por aqui ninguém tem o poder para acalmar vento, nem padre.

Portanto desde já, seria bom pensar em fazer um reflorestamento, uma barreira natural para conter essa força, amenizar o efeito da poluição que a cada dia vem aumentando dizem: é o desenvolvimento.

Cabe desde já ao homem que se diz moderno e preocupado com o meio ambiente pensar em amenizar o efeito nefasto que a natureza vem sofrendo.
Embora, a previsão ainda não aconteceu, e, os habitantes, desta gleba desconheçam que um dia a natureza venha a cobrar o que foi retirado dela, sem perdão, por onde passar deixará o prejuízo material maior que o homem possa imaginar.

Quando o homem perde um ente querido chora durante dias, sente saudades, supera a perda. Mas, quando perde seus bens materiais, chora o leite derramado. Sabe que labutou muito para adquiri-lo.

A força humana também entra em ação para amenizar a perda, doando coisas velhas.
Plante arvores, revista a terra de verde, ilumine a natureza com cores exuberantes, pratique ações alem do amor, em prol da natureza.

Entretanto, a maior devastação é a moral; um filho pode sofrer muito com o comportamento desonesto dos pais, ainda que, represente algum papel na sociedade, compromete seu caráter, todo filho idealiza ter pai herói, ladrão não.

Corrupção mata e destrói dentro de casa, a cidade é a casa, o lar.