MANUEL
Mensagem recebida: Da amiga;
Há exatamente uma semana estivemos juntos, você me deu um grande abraço bem apertado; de saudade. O homem de corpo frágil estava mais disposto, falávamos sobre a sua saúde, estava bem na medida do possível; não sabia que o abraço do amigo era também de partida; que falta que você faz!
Meu querido amigo a sua viagem me faz voltar no tempo; lembrei da felicidade de ter um vizinho chamado Manuel, enquanto escrevo, choro, é algo diferente, você está em toda parte; as lagrimas caem dos meus olhos, estou soluçando e não entendo o porque de tudo isso, estou longe nesse momento.
Amo você Manuel estou feliz por saber que um grande amigo existiu dentro de mim, nem sempre estávamos tão juntos como antigamente; acho que isso mexe agora comigo, uma noite solitária e triste; ao mesmo tempo; experimento a dor deixada com a sua viagem.
A luz prateada agora é sua estrada, espero que você tenha mergulhado na luz Divina.
Quando conversávamos essas coisas do além, uma paz imensa nos cercava, sentíamos um bem sublime; a candura dos seus olhos ficou gravada na minha mente; Manuel eu te vejo com o coração.
Era maravilhoso acordar com você tocando no meu coração as canções do passado especialmente; fascinação, carinhoso, entre tantas outras. A melodia flutuava em minha casa, se não fui grata o suficiente meu querido amigo agora eu te digo; - muito obrigada!
Fique certo de uma coisa jamais será esquecido; nem poderíamos, você nos ensinou o amor, a lembrança, o perdão. Sentarei na calçada com a Senhora Dárcia, e, tocaremos no seu nome, você poderá ouvir e saber o bem que nos proporcionou.
Choro lembrando de você; é que estou coando café, que partilharemos mais nesse tempo, eu e você. A noticia da sua partida me vem à lembrança do violão se soubesse que aquele abraço era de despedida teria ficado mais tempo; agora estou longe, sinto o vazio da saudade.
Ah! A cumplicidade do café fresquinho, na hora, quantas vezes atravessei a rua para te levar a caneca de café; nossos almoços, você ligava pra “Bem” sua querida Cinha avisando que ficaria na minha casa; que era sua com muita intimidade.
Meu querido amigo um dia partimos; sempre tive a curiosidade de saber se você tinha essa consciência ou não. A sua quebra de braço contra a enfermidade, mostrou o bravo guerreiro.
– Falei que a sua resistência vinha do Biotônico Fontoura, você deu uma boa gargalhada, os velhos “causos” relatados com muita presença de espírito; coisas da contadas na cozinha da minha casa.
O abraço que me deste foi também a despedida, se soubéssemos o futuro sofreríamos demasiado. A sua querida família também sente um grande vazio. Imagino as meninas de Manuel nesse momento; quem conviveu de perto sabe do que estou falando.
Meu querido amigo Manuel que os anjos do firmamento guie seus passos na eternidade. Deus o abençoe!
Meu querido amigo a sua viagem me faz voltar no tempo; lembrei da felicidade de ter um vizinho chamado Manuel, enquanto escrevo, choro, é algo diferente, você está em toda parte; as lagrimas caem dos meus olhos, estou soluçando e não entendo o porque de tudo isso, estou longe nesse momento.
Amo você Manuel estou feliz por saber que um grande amigo existiu dentro de mim, nem sempre estávamos tão juntos como antigamente; acho que isso mexe agora comigo, uma noite solitária e triste; ao mesmo tempo; experimento a dor deixada com a sua viagem.
A luz prateada agora é sua estrada, espero que você tenha mergulhado na luz Divina.
Quando conversávamos essas coisas do além, uma paz imensa nos cercava, sentíamos um bem sublime; a candura dos seus olhos ficou gravada na minha mente; Manuel eu te vejo com o coração.
Era maravilhoso acordar com você tocando no meu coração as canções do passado especialmente; fascinação, carinhoso, entre tantas outras. A melodia flutuava em minha casa, se não fui grata o suficiente meu querido amigo agora eu te digo; - muito obrigada!
Fique certo de uma coisa jamais será esquecido; nem poderíamos, você nos ensinou o amor, a lembrança, o perdão. Sentarei na calçada com a Senhora Dárcia, e, tocaremos no seu nome, você poderá ouvir e saber o bem que nos proporcionou.
Choro lembrando de você; é que estou coando café, que partilharemos mais nesse tempo, eu e você. A noticia da sua partida me vem à lembrança do violão se soubesse que aquele abraço era de despedida teria ficado mais tempo; agora estou longe, sinto o vazio da saudade.
Ah! A cumplicidade do café fresquinho, na hora, quantas vezes atravessei a rua para te levar a caneca de café; nossos almoços, você ligava pra “Bem” sua querida Cinha avisando que ficaria na minha casa; que era sua com muita intimidade.
Meu querido amigo um dia partimos; sempre tive a curiosidade de saber se você tinha essa consciência ou não. A sua quebra de braço contra a enfermidade, mostrou o bravo guerreiro.
– Falei que a sua resistência vinha do Biotônico Fontoura, você deu uma boa gargalhada, os velhos “causos” relatados com muita presença de espírito; coisas da contadas na cozinha da minha casa.
O abraço que me deste foi também a despedida, se soubéssemos o futuro sofreríamos demasiado. A sua querida família também sente um grande vazio. Imagino as meninas de Manuel nesse momento; quem conviveu de perto sabe do que estou falando.
Meu querido amigo Manuel que os anjos do firmamento guie seus passos na eternidade. Deus o abençoe!