26/04/2013

Prefeita debocha população que passa fome e sede ao comprar carro de R$ 130 mil
Fonte: bobcharles / Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto: Reprodução





Do ponto de vista do marketing, foi uma boa sacada a ideia da prefeita de Jeremoabo, Anabel  de Tista  de expor 16 novos  veículos em plena praça pública no município de Jeremoabo. Agora, em termos de ação para reduzir os impactos provocados pela seca, a prefeita deveriam gastar as energias para debater os problemas que tanto afligem a população Jeremoabense, que são muitos. Texto publicado pelo advogado Antonio Fernando Dantas Montalvão, o Nando, para os jeremoabenses, revela que  "enquanto o povo vive na miséria e sobrevive apenas com as aposentadorias rurais e o Programa de Combate a Fome do Governo Federal, por deboche, a Prefeita comprou para o deleite de seu gabinete um veículo Amarok cabine dupla cujo custo não deverá ter sido inferior a R$ 130.000,00 e mais outros 16 veículos expostos na via pública a incrementar ainda mais o trambique com peças de reparação e desvio de combustível e por certo, nos próximos 12 meses a frota já estará totalmente sucateada a exigir novas compras. A coisa não cheira bem e o futuro nos dirá". Recentemente cumprido ordem judicial,a prefeita Anabel mandou retirar todos os barracos e quiosques das proximidades do terminal rodoviário e do centro comercial, além dos mototaxistas que estavam alojados nas vias publicas. A ação, embora impopular, resolveu parcialmente o problema da poluição visual e sonora na velha e espoliada Jeremoabo, como apregoa o advogado Montalvão. Porém, a prefeitura não avaliou as causas e efeitos que a ação provocaria aos que foram sumariamente expulsos e não ofereceu nenhuma alternativa aos agora sem teto.

Semana passada em um dos programas da Rádio Vaza Barris, seus apresentadores desencadearam uma campanha para arrecadar alimentos para saciar a fome de um desses excluídos pela prefeitura. A pálida Câmara de vereadores de Jeremoabo, por sua vez,  deveria abdicar da concessão de titulos de cidadania e  colocação de quebra molas nas ruas da cidade, para discutir ações que resolvam os problema da comunidade. Talvez a partir dai as sessões ordinárias  despertassem interesse da população. O que se ver atualmente é o plenário quase vazio, caracterizando talvez um protesto proposital da comunidade contra o eterno silencio dos seus representantes diante das ações de truculência do  Poder Executivo Municipal. Fonte: bobcharles / Luiz Brito DRT/BA 3.913