06/09/2013

Mais Médicos; Luiz de Deus se diz "assustado" com declarações de médico cubano
Fonte: ozildoalves / informações assessoria



Crédito; Divulgação

O deputado Luiz de Deus participou da Comissão Geral realizada nesta quarta-feira (4), no plenário da Câmara dos Deputados, para debater o programa Mais Médicos, e ficou “assustado” com o depoimento do médico cubano Carlos Rafael Jorge Jiménez. Nascido e formado em medicina em Cuba, ele relatou as péssimas condições oferecidas aos profissionais do setor, explorados pelo regime cubano.

“Ele (o ministro da Saúde) fala que os cubanos não precisam ter vínculo empregatício aqui porque tem vínculo empregatício em Cuba. Vocês sabem quantas horas trabalham os médicos cubanos por semana? Entre 60 e 70 horas? E sabem quanto ganham por mês? Entre 60 e 70 reais. É uma vergonha!”, protestou Jiménez.

“Quem apoia o governo de Castro suja as suas mãos de sangue, tanto o PT como todos vocês. A ditadura cubana os explora (médicos) com o convênio da Sra. Dilma (presidente), que está apoiando a vinda dos médicos”, enfatiza. Jiménez afirmou que os médicos cubanos vêm felizes para o Brasil, já que recebem entre US$ 200 e US$ 300, valor bem superior ao pago pelo trabalho em território cubano. “E o resto vai embolsar o patrão, o explorador. Quem é o patrão, que é o explorador? É o governo cubano. São os irmãos Castro”, afirma sobre os valores que o Brasil repassará ao acordo com a OPAS.

“Por que os médicos não ganham seus salários integralmente? Por que não têm direito a entrar e sair quando quiserem? Por que não podem pedir asilo político? Porque vêm por um convênio entre o governo do Brasil e o governo de Cuba. Senhores, basta de ditadura! A última ditadura que existe na América”, finalizou o médico cubano.

Após ouvir o relato do médico cubano, Luiz de Deus, que também é médico, disse que ficou “assustado com a realidade dos fatos e mais preocupado ainda com o desenrolar da importação destes profissionais para o Brasil que, além de não passarem pela prova de revalidação do diploma, também vêm trabalhar de uma maneira escrava, já que não possuem direitos trabalhistas garantidos”.