Em Alagoas justiça manda PM para prisão e solta maior traficante do estado
Fonte: ozildoalves / Informação: Fonte: Portal 7Segundos
Uma notícia vem repercutindo de forma negativa no
Estado de Alagoas e tem sido compartilhada por diversas pessoas indignadas nas
redes sociais.
Na manhã desta terça-feira (15), o cabo da
Polícia Militar Willams Leite, foi transferido da sede do 3º Batalhão, em
Arapiraca para o presídio Baldomero Cavalcante, em Maceió. A decisão foi do
juiz de Execuções Penais, José Braga Neto, o mesmo juiz que concedeu liberdade
provisória ao maior traficante de drogas do estado de Alagoas. Ivanildo
Nascimento Silva, mais conhecido como ‘Aranha’, que ganhou a liberdade nesta
segunda-feira (14). Ele também é acusado em dez homicídios, entre eles um
policial militar. Após ser condenado há 11 anos, Aranha ganhou liberdade.
Enquanto isso, o policial militar, que foi
autuado em flagrante, mas o mesmo se apresentou espontaneamente a justiça,
encontra se preso e teve negado por várias vezes um habeas corpus para que
respondesse pelo crime, em liberdade.
O cabo foi indiciado e acusado de efetuar um tiro
que matou o estudante Igor Fernando do Nascimento, de 22 anos, o caso aconteceu
na noite de 11 de julho, em Teotônio Vilela. O disparo segundo o depoimento do
militar na delegacia de São Miguel dos Campos foi realizado após o jovem passar
pela viatura em serviço e empinar sua motocicleta, não satisfeito retornou e
passou empinando a motocicleta ao lado da viatura, efetuando em sua motocicleta
um barulho similar a um disparo de arma de fogo; Foi neste momento que o cabo,
sacou a arma e atirou, o disparo acabou acertando a cabeça do estudante.
O militar que possui mais de 20 anos na polícia
sem nenhum histórico de violência ou qualquer tipo de indisciplina era bastante
atuante e reconhecido pelo próprio batalhão como um bom militar que combatia o
crime na cidade de Teotônio Vilela.
Familiares e amigos do militar usaram as redes
sociais para criticar a decisão tomada pela justiça alagoana, companheiros de
farda ameaçaram até parar as atividades em repúdio a decisão. O cabo foi
conduzido para Maceió, realizou o exame de corpo delito e foi conduzido ao
Baldomero.