ISTOÉ DETONA WAGNER:
"ALIADO TRAPALHÃO"
Fonte: brasil247.com
Bahia 247 - Edição desta semana da revista IstoÉ traz matéria que coloca o
governador Jaques Wagner como responsável por possível vitória da oposição na
Bahia na disputa pela Presidência da República pela primeira vez desde 1988 e
joga nas costas do governador ainda o baixo desempenho do desconhecido Rui
Costa, candidato do PT à sua sucessão, que tem apenas 8% das intenções de voto,
segundo as pesquisas. Leia abaixo a publicação.
Aliado trapalhão
Em
2010, o governador Jaques Wagner (PT) foi o grande responsável pela vitória da
presidenta Dilma Rousseff na Bahia, o quarto maior colégio eleitoral do País,
com uma diferença de 2,8 milhões de votos sobre a oposição. Quatro anos depois,
o cenário é o oposto. Amargando um crescente desgaste de sua imagem, devido a
sucessivos equívocos administrativos, Wagner é uma das razões para a perda de
prestígio do PT em território baiano. Como consequência da deterioração do
prestígio do petista perante a população baiana, Dilma desaba nas pesquisas de
intenção de voto no Estado, que conta com 417 municípios e cerca de dez milhões
de eleitores. Segundo as mais recentes pesquisas, embora Dilma ainda ocupe a
liderança, suas intenções de voto no Estado caíram de 63%, em fevereiro para
48%, em julho.
Em
baixa, Wagner também não consegue nem sequer transferir votos para o seu
sucessor, e ex-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), que figura nas pesquisas
com apenas 8%. Em contrapartida, o maior adversário de Costa no pleito deste
ano, o ex-governador Paulo Souto (DEM), aparece em primeiro com 42%. A chapa
costurada por Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto, é considerada
praticamente imbatível por reunir no mesmo palanque ex-inimigos históricos no
Estado, mas grandes puxadores de voto, como o próprio Paulo Souto, o
ex-deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), aspirante ao Senado, e o ex-deputado
Joacy Góes, ex-diretor do jornal "Tribuna da Bahia", candidato a
vice-governador pelo PSDB. A chapa tem conta com o apoio do prefeito de
Salvador, ACM Neto (DEM), um dos dois prefeitos mais bem avaliados do País.
O
processo da perda da popularidade do governador da Bahia remonta a 2012, quando
o petista adotou uma postura atrapalhada durante negociação com os policiais
militares do Estado, que cruzaram os braços por 12 dias pedindo o reajuste
salarial e melhorias de trabalho, duas das principais promessas de sua campanha
à reeleição. Como efeito da falta de traquejo de Jaques Wagner na hora de
negociar com os grevistas, a Bahia experimentou uma escalada da violência
jamais vista no Estado e passou a ostentar um recorde negativo: ficou entre os
sete Estados brasileiros que apresentaram crescimento explosivo no número de
homicídios, entre 2002 e 2012, de acordo com o Mapa da Violência 2014. Ainda em
2012, o governador ainda teve de enfrentar a paralisação, por 115 dias, dos
professores estaduais por um reajuste de 22,22% nos salários, outra promessa de
campanha não honrada por ele. A greve deixou 1,5 milhão de alunos sem aula e o
setor da Educação se transformou numa outra vidraça da gestão petista.
Outros
compromissos alardeados com pompa por Wagner durante a campanha também não
passaram de palavras ao vento e contribuíram para o desgaste de sua imagem e da
do PT no quarto maior colégio eleitoral do País. Foi o caso da construção da
fábrica chinesa da JAC Motors, em Camaçari, que iniciaria suas operações em
outubro de 2014, mas pode nem sair do papel, bem como a do Porto Sul de Ilhéus,
cujas obras deverão ter início apenas em dezembro deste ano, último mês de seu
mandato. "Disseram que a parceria com o governo federal revolucionaria a
Bahia, mas o que se vê agora é um governo pífio", criticou o deputado
federal e adversário político, Geddel Vieira Lima (PMDB). Com a performance desastrosa
de Jaques Wagner na Bahia, pela primeira vez, desde 1998, a oposição nutre a
expectativa de triunfar nas urnas baianas nas eleições presidenciais.
OBS: Quem planta vento, colhe tempestade. É notório dentro do Estado da Bhia, a rejeição deste governo e aliados. Afinal, quem não sabe rezar xinga DEUS. Este governo que ai está, deixou a desejar nas eleições municipais passada. O mesmo deixou de apoiar candidatos do seu partido (PT), faltou com atenção para com os militantes e correligionários, simplesmente para apoiar candidatos opositores do DEM e companhia limitada. Agora chegou a hora dos militantes e eleitores tratados como alunos do falso professor, dar a resposta das lições aprendidas no pleito passado.