Procurador de Justiça
utiliza prostitutas, não paga e ainda quer fechar casa
Fonte:ozildoalvs / Informação: Redação Bocão News
Um procurador de
Justiça tentou fazer o seu trabalho ao solicitar o fechamento de uma casa de
prostituição em Botucatu, no interior de São Paulo. O que ele não contava é que
a sua própria história fosse descoberta. Carlos Roberto Marcos Garcia , de 52
anos, se envolveu em uma confusão com duas prostitutas. A polícia descobriu que
ele utilizou os serviços das mulheres, não quis pagar a conta e ainda tentou
fechar a boate que as prostitutas trabalhavam.
De acordo com o site Jota, as mulheres e demais testemunhas do
prostíbulo relatam que o procurador visitou a casa em julho do ano passado,
ingeriu bebidas e Viagra e, após quase duas horas e oito preservativos em vão,
queria sair de lá sem pagar a conta, pois não teria atingido o orgasmo. Segundo
o procurador-geral de Justiça, Marcio Elias Rosa, o acusado sacou a carteira
funcional ameaçando prender as prostitutas se ambas não fizessem uma “extensão”
do programa.
Ele se recusou a pagar R$ 400, mesmo após desembolsar R$ 750 ao
assistir shows e acariciar seios e partes íntimas das garotas. Ao sair da casa,
o procurador, segundo testemunhas, pagou a conta, mas prometeu fechar o local.
Na saída do local, o procurador foi até o plantão policial da Seccional de
Botucatu ordenar uma operação que desse fim à Boate Classe A. Ele disse ao
delegado plantonista José Sérgio Palmieri Júnior que foi acompanhado de um
amigo à casa de meretrício simular um programa e então dar voz de prisão às
mulheres. Mesmo desconfiado, o delegado destacou uma equipe até a boate, já
fechada, e deu início ao inquérito.
Na tentativa de fechar a Casa, o procurador ainda encampou uma
guerra que acabou lhe rendendo outros crimes. Até de insanidade mental foi
acusado. A Procuradoria-Geral de Justiça nega que o procurador sofra de
insanidade mental e assevera que Garcia exerce plenamente suas funções na área
criminal, sem nenhuma limitação mental.