27/06/2023

 A Riqueza Sonora do Nordeste Encanta o Japão

Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV

Crédito: Google

Do sol ardente às belas praias, o Nordeste brasileiro é um verdadeiro tesouro cultural. Suas cores, sabores e danças ganham vida, mas é a música que ressoa profundamente nos corações dos nordestinos e transcende fronteiras. Agora, no distante Japão, a música nordestina encontra seu lugar de destaque, conquistando admiradores e encantando audiências de todo o país do sol nascente.

A musicalidade do Nordeste é uma mistura fascinante de influências africanas, indígenas e europeias. É um caldeirão de ritmos e melodias que transbordam emoção e contam histórias de amor, alegria e saudade. A sanfona, a zabumba e o triângulo são instrumentos que dão vida ao forró, um dos estilos mais emblemáticos da região. Seus acordes envolventes e o ritmo contagiante fazem com que as pessoas se rendam à dança e celebrem a vida.

Más, enquanto isso, em várias cidades do nordeste que festejam seus padroeiros no mês de junho como Santo Antônio dia 13, São João Batista dia 24 e São Pedro dia 29, estão deixando a desejar. O que temos presenciado, é uma enxurrada de músicas pornográficas, fank, rap além de outros estilos que descaracterizam a musicalidade nordestina. Forró que era bom, foi no tempo do rococó. Diga-se de passagem, e, ainda cobram absurdos das prefeituras pelas suas contratações, não sabendo os contratantes, que os turistas que visitam as festas interioranas gostam do forró autêntico, por que de porqueira eles já estão cheios. Só DEUS na causa.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (20) em regime de urgência a lei Luiz Gonzaga 3083/2023, projeto de autoria do cantor Armandinho, da banda Fulô de Mandacaru, de Caruaru, no Pernambuco, apresentado pelo deputado pernambucano Fernando Rodolfo (PL).

O projeto, que teve 278 votos a favor, 88 contra e quatro abstenções, prevê destinar 80% de recursos públicos para as festividades juninas em todo o território nacional, visando a valorização do forró, que em 2021 foi declarado Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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