BAIRRO JOSÉ NOLASCO
Raízes e Vivências"
Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV
Hoje nossa equipe
visita o bairro Entroncamento hoje chamado Bairro José Nolasco, um dos
primeiros bairros de Jeremoabo. O bairro José Nolasco, está
distante da sede, a 4 KM. O mesmo
foi e, continua sendo o
portal de entrada do crescimento e do desenvolvimento do município e região.
O bairro como via ferroviária,
liga duas BRs. A BR-110 e a 235. Por elas, o escoamento da produção agrícola e
pecuária, cortam vários munícipios do semiárido baiano.
Falar do bairro José Nolasco, seria uma história longa. Mas
vamos simplificar, começando pela ponte construída pelos alemães em 1942, até
hoje resistindo sobre o Rio Vaza Barris, local onde os moradores se banhavam e,
muitos buscavam seu alimento na pesca. Hoje, o mesmo encontra-se inviável a
qualquer tipo de atividade diante da degradação e poluição.
Não vamos esquecer, que durante muito tempo, o Bairro José
Nolasco, conviveu com a falta d´agua, sendo abastecido por carros pipas, que abasteciam
o reservatório ao lado do Posto Fiscal. A comunidade do Entroncamento, durante
anos, teve que suportar a falta de investimento e atenção do poder público para
com seus, moradores. Na gestão do prefeito Dr. Carvalho Sá, deu-se o início do
desenvolvimento, com a chegada da energia elétrica, proporcionando alegria para
toda a comunidade.
Nos meados do ano 2.000 até a presente data, o bairro foi
agraciado com vias asfaltadas, praças, água potável, academia de saúde, centro
de saúde entre o bairro José Nolasco e o Bairro São José, quadra poliesportiva,
campo de futebol, calçamento, tudo isso foram obras que deram maior conforto a
comunidade que por muitos anos almejavam tais benefícios. Hoje, o bairro conta
com um aspecto acolhedor, dando prazer e satisfação a quem visita.
Lembrando, que o Entroncamento, foi e continua sendo o bairro
de maior preferência para instalação de fábricas de laticínios, devido à sua
localização. Lá funcionou as empresas: Catui, Comila Queijo Ralado, Lagel e
hoje a Sertaneja.
Além disso, a localidade serve como ponto de concentração de
cavalgadas, casamento matuto, blocos e outras festas.
Na religiosidade, inicialmente, em um mirante foi colocada uma cruz e, logo em seguida foi construída pelo o Sr. Otávio de Farias, a Igreja de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, em virtude de um milagre que segundo os moradores, um caminhão desgovernado com vários pessoas em cima, desceu a ladeira parando em frente à cabeceira da ponte. Sr. Manoel Botinha um dos moradores mais antigos relata alguns fatos.
A segunda igreja, construída na comunidade, tem como
padroeira Santa Luzia. A mesma foi
edificada, com a participação da comunidade e dos fieis devotos.
Não esquecendo, que por muito tempo antes da nova igreja, Santa Luzia, era festejada por vários dias, no salão da casa, do nosso saudoso Raimundo Cacheado com bastante entusiasmo e festejada por todos. Muitos frequentadores e a própria comunidade, sentiu sua partida para o Estado de São Paulo aonde passou a residir. Hoje, nosso Cacheado encontra-se em outro plano espiritual.
Hoje como podemos observar, o Bairro encontra-se com uma nova
cara, proporcionando aos seus moradores mais satisfação de viver melhor.
Nossa equipe percorrendo o bairro, visitou antigos moradores
ilustre, entre eles Gilson Lima, professor, radialista e sua mãe D. Efigênia.
Seguindo,
nos deparamos com D. Vandinha, 77 anos sentada na varanda de sua casa, ainda na
atividade da produção de doces, um dos melhores da localidade, moradora
respeitada por todos da comunidade.
Quem
passa pela a BR 110 tendo ao lado a BR 235, pode observar a Pousada da
Domingas. Outra figura simpática, residente a 84 anos na comunidade. D.
Domingas quando jovem, com idade de 33 anos de idade, possuiu a casa das
meninas, mantendo sempre o respeito e a ordem perante a comunidade. Veja um
pouco do relato da sua vida. (VÍDEO)
Lembremos também do saudoso
Zé Dalila, antigo carroceiro do bairro cheio de peripécias. Quando as pessoas
perguntavam a hora a ele, o mesmo levantava o rabo do animal e informava.
Figura carismática.
Finalizando nossa caminhada, não poderíamos deixar da falar com a nossa professora Marta Mota, filha de velhos amigos Sr. João Mota e D. Elide, casal que contribuíram muito para com o desenvolvimento do bairro. Hoje, nossa professora já aposentada fala sobre sua satisfação de morar na localidade com um novo aspecto.
E assim foi a nossa
passagem pela comunidade do José Nolasco, bairro este que contribuiu não só
para o desenvolvimento de Jeremoabo, mas também de toda a região. "Encerramos
este documentário com gratidão por compartilhar as histórias, memórias e a
essência deste bairro. Que estas narrativas continuem a inspirar e a unir nossa
comunidade, preservando sempre suas raízes e valores.
Nossa gratidão a todos
os nossos fies parceiros, que têm contribuído para que nós, possamos contar e
mostrar as riquezas de nossa terra.
É A JEREMOABO TV –
JUNTO A VOCÊ VALORIZANDO E APOIANDO A CULTURA, AS TRADIÇÕES E COSTUMES DO NOSSO
POVO.