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 Dia da Prostituta – 2 de Junho: Reflexão, Respeito e Direitos

Fonte; JV PORTAL / JEREMOABO TV

RP: 9291/BA

No dia 2 de junho, celebra-se o Dia da Prostituta, uma data que vai muito além de estigmas e preconceitos. É um momento de reflexão sobre os direitos humanos, o respeito à dignidade e a luta por melhores condições de vida e de trabalho para milhares de mulheres, homens e pessoas trans que atuam na prostituição em todo o Brasil e no mundo.

A data tem origem em um marco de resistência: em 2 de junho de 1975, mais de 100 prostitutas ocuparam uma igreja em Lyon, na França, em protesto contra a repressão policial e a marginalização social. Desde então, esse dia se tornou símbolo da luta por reconhecimento, proteção e valorização de quem vive da prostituição, muitas vezes em contextos de exclusão e vulnerabilidade.

No Brasil, a prostituição não é crime, mas também não é regulamentada como profissão. Isso coloca trabalhadores e trabalhadoras do sexo em uma zona cinzenta de direitos, sem garantias básicas como previdência, segurança no trabalho e acesso pleno à saúde.

Falar sobre o Dia da Prostituta é também falar sobre empatia, escuta e combate ao preconceito. Em muitas regiões do nosso país, a prostituição não é uma escolha livre, mas sim uma alternativa dura e solitária diante da ausência de oportunidades dignas de trabalho. Quando o emprego falta, quando a educação é negligenciada, quando políticas públicas não alcançam quem mais precisa, muitas mulheres — e também homens e jovens — se veem obrigados a recorrer à prostituição como única forma de garantir o sustento.

É lembrar que, por trás de cada pessoa que exerce essa atividade, há histórias, sonhos e lutas que merecem respeito. A sociedade só será mais justa quando acolher todas as vozes, inclusive aquelas que historicamente foram silenciadas.

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