23/05/2008

RAZÃO IRRAZOÁVEl
Espedito Lima
Não é possível e não se admite que tantas cabeças pensantes; os anelados, os faculdados e os universidados que estão na cidade da “Jerimum” (Jeremoabo-Bahia), continuem e persistam, mesmo por brincadeira, com os olhos vendados, as mãos atadas e uma inteligência submissa a um politiquismo descabido, com sintomas de apaixonite aguda, remediados por charlatões “in-profissionais” da politicagem; em ludibriarem, escancarada e vergonhosamente, a opinião e a vontade dos que não desejam mais continuarem vendo as ações danosas, contra tudo e contra todos, especialmente contra nós, eleitores; uma cidade e um município que vivem atonitamente, em meio a tantos boatos, queima de fogos, falatórios, discussões e tantas outras coisitas mais. Aqueles que pretendem denotar regras tendem, sob uma razão ecliptícia, lançar sobre muitos a consciência de imprecisão e da falsa realidade que obscurece o pleno entendimento, mesmo que de um rude, mas faz-se suficiente para tentar anelar o obvio e alienar os motivos justos da ética, da moral, dos bons costumes e das ações honestas, espécies em extinção no meio humano, especialmente os que se cobrem com a bandeira da ganância, da avareza e se maculam com e nas gestões administrativas.Muitos, por motivos mesquinhos e inexplicáveis, no entanto fáceis de serem identificados, se aliam ao nefasto companheirismo e amiguismo, para defenderem estes e aqueles que burlam as leis e absorvem o favo da desordem, do anarquismo democracional e da aversão cidadanica. São os verdadeiros patriarcas da negação aos direitos que são devidos a todos sem distinção; na educação, na saúde, na segurança, etc. São pretensos laureados do conhecimento, que se unem ao devaneio de alguns para purgarem as garantias de muitos; todavia, a purificação é cheia de nódoa, de hipocrisia e de um instinto perverso e destruidor.Outros se aproveitam do desespero de seus ex-adversários e até mesmo inimigos de outrora, para se transformarem em cordeirinhos cuja pele está ornamentada de espinhos agudos e que por qualquer “coisinha” vendem-se e são vendidos; eles e suas consciências. São os gaviões predadores do tempo e das pessoas de bem que são modelares no uso da razão razoável e se inclinam para a busca da verdade e de ações merecedoras de aplausos, pois não se deixam levar pela inescrupulosidade e desafeto de ver destruído o patrimônio do progresso e do desenvolvimento de uma terra, herança maior de seus habitantes.Existem ainda aqueles que sob a luz do intereissismo, mesmo reconhecendo que seus mandatários os pisam e os fazem de papeizinhos que piguepongueiam aqui e acolá, sem se falar no uso do chicote do calar, moralmente falando; querem que todos lhes ouçam, os incentive, por mera gratidão a eles que ao invés de trabalharem diuturnamente em benefício de um povo sofrido, rejeitado e massacrado, os abandona tal qual o lixo recolhido e lançado fora sem nenhuma expressão ou talvez pior do que ele. Sabemos que a tecnologia hoje, no mínimo, procede à sua reciclagem (do lixo, claro). E o que é mais lamentável, eles continuam reciclando o povo, mas para a humilhação total e uma sujeição inaceitável. Continuamos sob o regime condenável da escravatura disfarçada e de uma ditadura “civil”-“elitista”, às quais se pseudonimizam (democracia e cidadania). É a colheita dos que semeiam sobre uma terra fértil denominada “povo-eleitor”; mercadorias de primeira grandeza para os comerciantes que são cadastrados na rede da improbidade administrativa e que estão no cume, ao lado dos que jogam o anzol sobre o lago onde os peixinhos saltitam desesperadamente por falta de oxigênio para sua sobrevivência. O povo agoniza, precisa de uma UTI, por não suportarem mais o coma que sobre si foi lançado pelos gestores da iniqüidade e devoradores de um produto que a eles não interessa: os conscientes, os que se preocupam com a ascendência de sua terra, de seu povo, de todas as formas; mas têm castrados sumariamente os seus objetivos, os seus anseios; são desprezados, assim como a capacidade de cada um que é literalmente desprezível para eles.É verdadeiramente a razão do irrazoável, ou seja: como conciliar a mente cruel e desabonadora de uma límpida e recheada das melhores intenções? Como colaborar com os que, a qualquer custo, querem dominar o povo, à mercê de seu bel-prazer? Como concordar com aqueles que administram o que é publico, de forma privativa? Como se aliar a eles, se eles não se aliam a nós, da maneira como agimos; isto é, usando a seriedade, a responsabilidade, a dignidade, a moral e a ética, com e sobre a coisa pública. Teríamos muito mais indagações, mas não pretendemos cansar o internauta, aqueles que nos acompanham e nos dão a honra de acessar diariamente este portal; mesmo porque, o que aqui dissemos, todos hão de compreender sem nenhuma dificuldade, particularmente, os que também estão à deriva por falta de piloto (s) que saiba (m) e que queira (m) conduzir (em) a embarcação, de forma lúcida e sem nenhuma atrocidade.