Eles chafurdam
Cristina Fam
Crédito: Divulgação
PARTE II
Roubar pode não ser o
melhor negocio, mas, muda de vida, fica folgado cheiro de direito, e, o povo
segue o modelo criminoso, braço dado com a dona impunidade, quando lambuzados
na corrupção chafurdam em alta esfera, compra-se de tudo.
A frase do dia seria:
“Cidadania já”.
Simplificando, povo sem
direito a saúde, a escolaridade, aonde a Constituição diz o quê. Estaria o direito
caduco; transformar um povo letrado é,
mais do que um direito é obrigação, seria chafurdar na civilização.
Entretanto, a coisa
anda torta faz tempo, ilusão pensar que, esses que por ai estão farão
diferença, quem poderá chafurdar na corrupção, trazer a tona toda a sujeira, e,
fazer cabo da quadrilha dominante, loucura pensar que um dia teremos a
liberdade, a honestidade como bandeira, a honra restaurada, erguer a nação,
administrar positivamente, orgulhosamente bater no peito e dizer: “Que somos uma nação digna”, mas,
enquanto houver corrupto sentado no poder, vai demorar séculos para o Brasil
crescer em honra, honestidade, ética, moral. Do contrario somente a vergonha
dos escândalos nos é dado em acréscimo.
A sujeira dos homens que governam e, dirigem a
nação, chafurdam não tão somente no lixo próprio, mas na fossa da própria
ignorância. Um homem educado é munido e imune ao desequilíbrio, já, que
doutores tem mais “sorte” em soldos e menos discernimentos.
Suportar ficha suja no
meio de nós, contra a nossa vontade, nos causa asco.
Em busca da liberdade e
dos direitos escritos lá na Constituição, à ignorância dopa o cidadão, para bel
prazer da quadrilha, motivo que nos faz sentir vergonha e impotência diante do
flagelo político.
Esses homens que estão
sentados lá em cima não construíram alicerce, sempre observamos a queda;
debilitados chegam à velhice dominada pela frustração da não realização, pode
até ter roubado muito, mas, jamais, consegue parar o tempo, desfazer ou
corrigir os erros, presente tortura, agonia.
A gramática ensina que não se separa o sujeito
do verbo, podemos separar o homem do político, talvez, quem sabe, partido em
dois; corrupto enquanto eleito, e, vitima, quando cai no escândalo
Quanto nos custou o
mensalão? Não enxergamos, muito menos ouvimos; mas, declaramos ao IR, e,
pagamos, até os ignorantes tem essa obrigação. Talvez, quem sabe, seremos
$restituídos$, ilusão a parte; não precisamos chafurdar na corrupção; ela por
si só, faz e desfaz aniquilando o homem com vestes rota.