13/03/2013

Eles chafurdam
Cristina Fam



Crédito: Divulgação
PARTE II

Roubar pode não ser o melhor negocio, mas, muda de vida, fica folgado cheiro de direito, e, o povo segue o modelo criminoso, braço dado com a dona impunidade, quando lambuzados na corrupção chafurdam em alta esfera, compra-se de tudo.

A frase do dia seria: “Cidadania já”. 

Simplificando, povo sem direito a saúde, a escolaridade, aonde a Constituição diz o quê. Estaria o direito  caduco; transformar um povo letrado é, mais do que um direito é obrigação, seria chafurdar na civilização.

Entretanto, a coisa anda torta faz tempo, ilusão pensar que, esses que por ai estão farão diferença, quem poderá chafurdar na corrupção, trazer a tona toda a sujeira, e, fazer cabo da quadrilha dominante, loucura pensar que um dia teremos a liberdade, a honestidade como bandeira, a honra restaurada, erguer a nação, administrar positivamente, orgulhosamente bater no peito e dizer: “Que somos uma nação digna”, mas, enquanto houver corrupto sentado no poder, vai demorar séculos para o Brasil crescer em honra, honestidade, ética, moral. Do contrario somente a vergonha dos escândalos nos é dado em acréscimo.

 A sujeira dos homens que governam e, dirigem a nação, chafurdam não tão somente no lixo próprio, mas na fossa da própria ignorância. Um homem educado é munido e imune ao desequilíbrio, já, que doutores tem mais “sorte” em soldos e menos discernimentos.

Suportar ficha suja no meio de nós, contra a nossa vontade, nos causa asco.
Em busca da liberdade e dos direitos escritos lá na Constituição, à ignorância dopa o cidadão, para bel prazer da quadrilha, motivo que nos faz sentir vergonha e impotência diante do flagelo político.

Esses homens que estão sentados lá em cima não construíram alicerce, sempre observamos a queda; debilitados chegam à velhice dominada pela frustração da não realização, pode até ter roubado muito, mas, jamais, consegue parar o tempo, desfazer ou corrigir os erros, presente tortura, agonia.  

 A gramática ensina que não se separa o sujeito do verbo, podemos separar o homem do político, talvez, quem sabe, partido em dois; corrupto enquanto eleito, e, vitima, quando cai no escândalo

Quanto nos custou o mensalão? Não enxergamos, muito menos ouvimos; mas, declaramos ao IR, e, pagamos, até os ignorantes tem essa obrigação. Talvez, quem sabe, seremos $restituídos$, ilusão a parte; não precisamos chafurdar na corrupção; ela por si só, faz e desfaz aniquilando o homem com vestes rota.