Morre em Aracaju a cantora
Clemilda Ferreira, ícone da música nordestina
Ela enfrentava complicações de um derrame cerebral
e pneumonia.
Com 50 anos de carreira, Clemilda cantou sucessos do forró.
Com 50 anos de carreira, Clemilda cantou sucessos do forró.
Fonte: Marina Fontenele e Joelma Gonçalves
Do G1 SE
Morre a cantora Clemilda Ferreira da Silva, considerada ícone da música sergipana (Foto: Secult/Divulgação)
A cantora Clemilda Ferreira da
Silva, de 78 anos, morreu os na madrugada desta quarta-feira (26) em um
hospital particular de Aracaju. A forrozeira enfrentava complicações de um
segundo Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido em maio deste ano, desde então
ela passou por vários hospitais, inclusive por Unidades de Terapia Intensiva
(UTIs). O estado de saúde se complicou com a ocorrência de uma pneumonia. Ela
tinha ainda histórico de hipertensão e Parkinson.
O corpo vai ser velado na manhã desta
quarta-feira (26) na Osaf localizada na Rua Itaporanga, 436, no Centro de
Aracaju. O enterro está previsto para acontecer às 16h no Cemitério São João
Batista que fica na Avenida São João Batista, no bairro Ponto Novo, também na
capital.
Apesar de alagoana, a forrozeira que é
considerada 'Rainha do Forró' se consagrou como um dos maiores ícones da música
sergipana com 50 anos de carreira, gravação de 40 discos e seis CDs. Ela tem
dois discos de ouro e dois de platina.
Em 1985, Clemilda ficou conhecida nacionalmente
após o sucesso ‘Prenda o Tadeu’. Nesse mesmo ano ganhou o primeiro Disco de
Ouro e em 1987, e o segundo prêmio veio com o LP ‘Forró Cheiroso’, mais
conhecido como ‘Talco no Salão’.
Biografia
Nascida em 1936 no interior de Alagoas, Clemilda foi para o Rio de Janeiro aos 20 anos de idade e lá começou a frequentar programas de rádio, o que despertou o interesse dela pela música. O timbre inconfundível lembra a voz do nordestino nas cantorias populares.
Nascida em 1936 no interior de Alagoas, Clemilda foi para o Rio de Janeiro aos 20 anos de idade e lá começou a frequentar programas de rádio, o que despertou o interesse dela pela música. O timbre inconfundível lembra a voz do nordestino nas cantorias populares.
Em 1965 a forrozeira conseguiu espaço para cantar
em um programa de rádio onde conheceu Gerson Filho, tocador de fole de oito
baixos e também alagoano, com quem se casou e teve dois filhos, que lhe deram
cinco netos. Clemilda fez shows por várias partes do país, mas ao ver em
Sergipe o sucesso do disco ‘Rodêro Novo’ ela acabou fixando moradia no estado.
Clemilda fez várias participações em discos do
marido, mas somente em 1967 lançou carreira solo e se consolidou como ícone da
música nordestina. Ela participou ainda de vários programas da Rede Globo como
o Cassino do Chacrinha e apresentou por mais de 35 anos o programa Forró no
Asfalto em uma rádio pública de Aracaju.
COM: Mata sua saudade do grande sanfoneiro Dominguinhos e agora da saudosa Clemilda
Fonte: youtube
COM: Mata sua saudade do grande sanfoneiro Dominguinhos e agora da saudosa Clemilda
Fonte: youtube