Parabéns à Uilker pelo Encontro de Trilheiros de Moto Cross em Jeremoabo/BA! "Rolê do Carcará"
Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV
Parabéns à Uilker pelo Encontro de Trilheiros de Moto Cross em Jeremoabo/BA! "Rolê do Carcará"
Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV
Parabéns, Rubens Smith “Bizuca”: O Embaixador das Raízes do Carnaval!
Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV
RP: 9291/BA
Ao longo de sua carreira, Bizuca tem sido uma voz autêntica no cenário musical, destacando-se por sua habilidade em entregar performances que não apenas agitam as multidões, mas também nos conectam com a verdadeira essência do carnaval.
Sua paixão pelo axé, e outros gêneros tradicionais transcende os palcos, alcançando os corações de todos aqueles que têm o privilégio de ouvir suas músicas
Parabéns, Bizuca, por sua dedicação incansável em trazer as verdadeiras músicas de carnaval para todos nós. Em mais um carnaval, outros grupos devem se apresentar, diferente do seu estilo. O som que deve ecoar em espaço público, não segue os ritmos tradicionais esperados. Nada contra. Em vez das batidas conhecidas do axé, do pagode e do samba, as melodias que embalam os foliões são de forró, sertanejo e arrocha. Totalmente fora do contexto.
Aproveito do ensejo, para agradecer sua participação na Live da JEREMOABO TV, onde recebemos várias mensagens parabenizando nosso CANAL e a sua performance pela a musicalidade apresentada. Feliz Carnaval 2024.
"Carnaval de Jeremoabo: Uma Tradição Perdida no Tempo"
Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV
RP: 9291/BA
Nas ruas da cidade, os blocos de carnaval comandado por Jovino Fernandes, Corró e Edson de Antonina, desfilavam, exibindo suas fantasias, dançando os ritmos envolventes do frevo, do samba de roda e do axé, que preenchiam o ar, enquanto foliões dançavam e cantavam em uma celebração de pura energia e diversão, sem deixar de falar, que durante à noite após o encerramento do Trio, muitos foliões dirigiam-se para a Boate Fênix, para dançar ao som da Banda Magia Tropical e Orquestra de Frevo.
Deve-se registrar, que o carnaval de Jeremoabo, era uma das maiores da região, onde a criatividade florescia em cada detalhe a começar pelo Trio Elétrico Irapiranga, com sua estrutura feita de madeirite e folhas de zinco. O diferencial deste carro alegórico, estava em cima de quem fazia a alegria de todos os foliões: o nosso saudoso Manoel de Chico com sua guitarra baiana, o saudoso Galego na guitarra base e Anchieta Meireles no baixo, que executavam marchinhas de carnaval e músicas dos compositores e músicos Dodô & Osmar, mantendo a multidão animada até altas horas.
Não poderíamos deixar de falar, da criatividade do nosso saudoso Gilberto Feitosa, irmão de D. Helenita, que criou o Trio Jegue, tendo como músico Manoel de Chico. Um jegue, dois caçuás, uma bateria de automóvel e dois alto-falantes. Pronto, estava tudo perfeito. A multidão acompanhava vibrante pelas principais ruas da cidade.
Mas, infelizmente, com o passar do tempo, o poder público municipal, a secretaria de cultura, fechou os olhos para esta grande festa que até hoje aguardamos ansiosos que um dia possa voltar a fazer a alegria dos foliões e da comunidade. Enfatizamos, que tal evento, gerava emprego e renda para a economia da cidade, diante do fluxo de visitantes que vinham se divertir em Jeremoabo.
Na musicalidade, durante os festejos momesco, nada contra aos grupos que se apresentam. Nos depararmos com a predominância da música de forró, sertanejo e arrocha durante o Carnaval, muitas vezes em detrimento das tradicionais marchinhas e do ritmo contagiante do axé ou mesmo do pagode.
Além disso, afirmamos sem medo de errar, os foliões que participam das festividades em Jeremoabo, preferem dançar no chamado arrastão. Antes, não tínhamos nada, tínhamos tudo. Hoje, temos tudo, não temos nada. Porque não fazer arrastão com o Mini Trio Ararinha ao invés de palco fixo? Porque, não vemos mais a Orquestra de Frevo “Galo Folia”, animando as principais ruas de nossa cidade em cima de um caminhão ou mesmo puxando blocos. Enquanto isso, nossos músicos, estão sendo apoiados e reconhecidos em cidades circunvizinhas.
Falando-se em reconhecimento, queremos parabenizar o grupo de músicos do Galo Folia, pela a iniciativa de sempre no período de carnaval, prestar homenagem a membros de nossa comunidade que sempre se destacaram pela sua irreverência. Este ano de 2024, o Sr. Leônio Gonçalves, será o homenageado.
Hoje, muitos moradores mais antigos lamentam a perda do Carnaval de Jeremoabo e recordam com saudade os tempos em que as ruas estavam repletas de foliões, cores e música. Embora essa tradição tenha desaparecido, o espírito festivo e a rica cultura local continuam a ser uma parte importante da identidade de Jeremoabo, esperando talvez por um renascimento ou por memórias que permanecerão vivas nos corações daqueles que tiveram a sorte de participar desses carnavais inesquecíveis.
HISTÓRIA DE VIDA. “ADEUS AO PAI ILUSTRE: LEMBRANÇAS DE UM HOMEM PÚBLICO
Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV
Manoel José de Santana,
conhecido por todos como “Nuca”, nasceu em 04 de fevereiro de 1955 na Fazenda
Lagoa das Madeiras, Município de Antas/BA, tendo falecido em 17 de setembro de 2020,
na capital baiana Salvador. Filho de José Elias de Santana “Sr. Dudé e de D.
Maria Filomena de Oliveira, conhecida como D. Mariinha”.
Seu pai Dudé, como
forma de sustento familiar, tendo que manter uma família composta de sete
filhos, sendo quatro mulheres de nome Edleuza, Edneuza, Maria José e Edileide e
três homens, Nuca, José e Claudio, o mesmo trabalhava incansavelmente em sua
propriedade, buscando sempre levar o pão para a mesa com sua dignidade de homem
simples e trabalhador.
Com o passar do tempo,
em busca de melhorar sua condição de vida, deixou sua propriedade da fazenda
Lagoa da Madeira após a venda, indo trabalhar na localidade chamada fazenda
Lagoa de Cima pertencente a seu irmão Sinésio. Depois de alguns anos logo em
seguida foi residir na cidade de Antas/BA.
No ano de 1972, Sr.
Dudé e família, levantam voo, indo morar na cidade de Jeremoabo/BA, onde passou
a trabalhar como carpinteiro e ferreiro. Já estabelecido em sua mais nova
morada, com o passar do tempo, sua esposa D. Mariinha, veio a falecer, ficando
viúvo por algum tempo. Passados alguns anos, Sr. Dudé, com uma união
subsequente com a Sra. Lita, passou a ter no seio familiar, mais três filhos de
nomes: Tadeu, Cláudia e Claudiane.
Em um espaço do quintal
de sua residência, com sua capacidade de criar artefatos na área de carpintaria
e de ferreiro, chamou à atenção dos moradores da cidade e região, que começaram
a adquirir tais produtos. Como se não bastasse, tendo recebido uma área de
terra no Povoado Matinha próximo ao Povoado Malhada Vermelha, distante da sede
aproximadamente 38 Km, doada pelo seu genro Nelson Bispo dos Santos “Nelson
Contador”, junto com seu filho Cláudio, construíram pelo o período de seis
meses, sua residência em meio a um rochedo, local denominado de Toca Rancho
Patativa ou Toca do Dudé. Neste mesmo ano, Dr. Manoel “Nuca”, jovem estudante,
ingressou no CMSJB, aonde concluiu o primeiro grau, logo em seguida o curso
básico. Fim da etapa, o que fazer?
Na época, o CMSJB
apenas disponibilizava o curso profissionalizante em Magistério. Jeremoabo em
fase de crescimento, não oferecia perspectiva de trabalho. Neste momento, com
parcos recursos, o jovem concluinte, ficou à mercê de uma oportunidade de
trabalho. Seu pai, com receio que o mesmo ficasse perambulando pela a cidade
sem qualquer atividade profissional, aconselhou o mesmo a enfrentar a dura
realidade de trabalhar, logo, na maior metrópole do país “São Paulo” no ano de 1974.
Nuca, jovem predestinado
em querer chegar ao topo da vitória, não pensou duas vezes, tomando
conhecimento do edital para abertura de concurso público, se inscreveu e enfrentou
o concurso para servidor do Banco Bamerindus na capital paulista, tendo sido
aprovado em uma colocação extraordinária.
Passados alguns anos de trabalho, desejando retornar ao seu estado de
origem, pediu transferência para a Capital Baiana Salvador, onde exerceu sua
atividade por vários anos.
Já em Salvador, com o
objetivo de galgar mais crescimento profissional, fez vestibular na Faculdade
Católica de Salvador no curso de Direito, tendo sido aprovado como uma das
melhores colocações. Já formado em advocacia, exerceu a função de Escrivão da
Polícia Civil.
Seguindo sua
trajetória, fez concurso de carreira par Delegado, sendo aprovado, tornando-se
Delegado Regional, onde exerceu suas funções nas Delegacias de Paulo Afonso,
Juazeiro, Alagoinhas e Salvador.
No ano de 1996, Nuca
como Delegado Regional em Juazeiro na Bahia, busca transformar seus dois filhos
Lucas com idade de 11 anos e Saulo com 8, em verdadeiros músicos. Com a visão
de crescimento, criou o grupo com o nome de Instrumental Raizes, aonde os
mesmos chegaram a gravar um CD. Lucas tocava cavaquinho enquanto Saulo o
violão. Começa a ascensão da trajetória artística, chegando os mesmos, a se apresentarem
na TV Grande Rio em Petrolina/PE, teatros e eventos pela a região.
O grande Delegado sendo transferido para a
cidade de Alagoinhas e posteriormente para Salvador, os filhos deixam a
atividade de músicos e ingressam na faculdade, onde Lucas tornou-se engenheiro
civil e Saulo em Advogado. Suas filhas, Manuela optou pela a carreira de
Advocacia e Juliana de Engenharia Civil.
O velho pai e
incentivador após ter dado todas as condições de crescimento profissional a
seus filhos, concluiu suas atividades profissionais na capital baiana. É hora
de buscar a tranquilidade pelo tempo trabalhado. Adquire sua aposentadoria,
agora só sombra e água fresca.
Ninguém da família imaginava
que ele tinha um sonho. Sonho este, onde tudo começou. Nuca, sendo fiel a suas
origens, buscou adquirir todos os terrenos que fora vendido de seu pai e de seu
avô na localidade denominada Lagoa da Madeira na Lagoa do Badico em Novo
Triunfo, Na calada, seu sonho foi realizado, dando alegria para sua esposa
Sônia, filhos e família, sendo a mesma preservada até hoje e, que jamais será
desfeita. Como forma de presentear sua prole, deu a cada um, parte do imóvel,
para edificação de seus lares.
No auge das conquistas,
não demora muito, o sonhador é acometido por problemas de saúde e, para a
tristeza da família e amigos, o velho guerreiro no dia 17 de setembro de 2020 parte
para outro plano espiritual Naquela mesa que era composta pelo o esteio da
família, deixa de existir, está faltando ele. Solidão e tristeza.
Em um canto especial da
fazenda, foi construído um espaço debaixo de um pé de umbuzeiro, onde as cinzas
dos restos mortais foram depositados em tamanha comoção pelos familiares e
amigos. Recanto de terra preferido pelo o mesmo. Neste dia, após despedida de
parentes e amigos, os dois sobrinhos, Alex e Múcio que tanto amavam o tio,
permaneceram no local onde choraram amargamente a perda de quem tanto amava.
Ninguém imaginava, que
o tempo reservava um capítulo de dor maior do que havíamos presenciado.
Familiares e amigos vivem momentos dolorosos e, por vezes, inevitáveis.
Como se não bastasse,
para tristeza maior da família, além de perder um ente querido de todos, seu
sobrinho Alex Sander, filho de Edleuza e Nelson, nascido em 13 de outubro de
1973, funcionário público municipal, excelente profissional na área de
informática, vem a falecer sete meses após sua morte, acometido pela a terrível
corona vírus, a covid 19. Alex, amado por todos, enfrentou dias difíceis em
hospitais do estado, vindo a falecer na cidade de Sr. do Bonfim/BA.
Em meio a tamanha
comoção, as cinzas dos restos mortais deste ente querido de todos, foram jogadas
também, no mesmo local do tio que tanto amava.
A perda de dois membros da família é uma experiência avassaladora, que
deixa um vazio profundo e uma sensação de perda irreparável. A dor da ausência
é intensa, e as memórias dos momentos compartilhados tornam-se tanto fonte de
conforto quanto de tristeza. Lidar com a perda de entes queridos exige tempo,
compreensão e apoio mútuo. É um processo complexo, onde a saudade se entrelaça
com a aceitação gradual da nova realidade. Apesar da dor, a memória e o amor
pelos que se foram continuam a ecoar na alma da família, guiando-os através do
luto em busca de cura e esperança.
Assim,
enquanto a partida do pai sonhador e de um sobrinho, deixa uma lacuna que nunca
será completamente preenchida, suas influências persistem na jornada de seus
entes queridos. E, à medida que enfrentam o luto, eles encontram forças para
continuar, guiados pelos raios de luz deixados pelos sonhos que um dia
compartilharam.
MENSAGEMN DE JULIANA "FILHA DE NUCA"
Meu pai foi a pessoa mais doce
que eu conheci. Ele tinha tanto sentimento por tudo, que eu imagino que, por
isso, ele tenha sido um homem tão forte. A simplicidade que ele lidava com
assuntos tão difíceis, às vezes me assustava, assim como a sensibilidade de
perceber as coisas antes de qualquer um. Painho nos ensinou que vale muito mais
amar e ajudar o próximo do que qualquer outra coisa na vida. Ele ensinou que
ter asas pra voar e coragem pra enfrentar o mundo é difícil, mas a gente é
muito mais forte do que imaginamos. Com ele, aprendemos que não chegamos a
lugar algum esquecendo de onde a gente veio. Aprendemos a amar nossas raízes e,
por isso, hoje, temos asas pra voar. A vida é muito difícil sem sua presença,
mas eu sei que ele está lá de cima olhando por todos nós. Painho foi um
espírito evoluído e quanto mais envelhecemos, mais percebemos isso. Obrigada
por ter nos ensinado tanto, pai. Do lado de cá a gente honra o homem
maravilhoso que o senhor foi aqui na terra e que, com certeza, continua sendo no
plano espiritual.
Autora: Juliana Mutti C.A de Santana
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comunidade e suas histórias.
VÍDEO
O Encontro das Chuvas com o Rio Vaza Barris
Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV
A chuva, verdadeira arquiteta da natureza, esculpe paisagens e redefine a vida do rio Vaza Barris. A JEREMOABO TV, registrou neste 01 de fevereiro de 2024, não com a mesma proporção de volume d´água registradas entre os anos de 1990 a 2.000, mas mesmo assim ele exibe sua imponência, dando vida a degradação existente. Esse encontro entre as gotas do céu e a correnteza do rio traz consigo não apenas um espetáculo visual, mas também um impacto significativo no ecossistema local.
Esse rio, que normalmente serpenteia majestosamente por entre as paisagens entre os Estados da Bahia e Sergipe, agora recebe um fluxo de água fresca, renovando suas energias, diante dos dejetos, lixo e poluição encontrados em seu curso, transformando suas margens em um espetáculo aquático.
A chegada da água ao Rio Vaza Barris é um lembrete da interconexão entre o céu e a terra, entre as nuvens que choram e os rios que acolhem essas lágrimas. É um ciclo eterno que molda a geografia e dita o ritmo da vida na região. As chuvas, longe de serem apenas eventos meteorológicos, são protagonistas de um espetáculo que se desenrola a cada estação. Enquanto as águas do céu continuam a alimentar o Rio Vaza Barris, a paisagem se transforma, as margens ganham nova vida, e a natureza se renova.
Dirijo-me a todos os cidadãos e autoridades para chamar a atenção para a situação crítica do Rio Vaza Barris, que enfrenta ameaças constantes de degradação ambiental. Este corpo d'água, vital para nossa comunidade e ecossistema local, está em perigo iminente, pedindo socorro a vários anos. Tiremos às vendas dos olhos.
É crucial que tomemos medidas imediatas para preservar o Rio Vaza Barris. A conscientização e a participação ativa de todos são fundamentais. É necessário implementar políticas de proteção ambiental, fiscalização rigorosa e educação ambiental para garantir que as gerações futuras possam desfrutar desse recurso natural tão precioso.
Vamos agir agora para proteger o que é essencial para nossa qualidade de vida e para as futuras gerações. É a JEREMOABO TV, JUNTO A VOCÊ, em defesa da natureza.
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