27/06/2008

ATRAVESSAR O RUBICÃO
Cristina Fam
A frase remota a César, imperador romano, quando este teve de atravessar o rio Rubicão a nordeste da Itália à frente de seu exercito, 49 a.C., para iniciar uma guerra civil com Pompéia. Significa iniciar uma ação que não tem volta e da qual não se pode desistir.

Sem saber o que a cidade terá que atravessar, o certo é; a divisa em SE/BA, para exílio político, conchavo desconchavado, segue em crise moral a política, é desordem, bandalheira, foge trio. Sem comando, é a desorganização organizada. Mas, abriu do pau, o homem de valor não foge das suas responsabilidades, diante das adversidades, segura as pontas, queimas seus navios.


Haverá “pouquinho” dinheirinho nas parcas contas dos funcionários, professores, etc., o cofre sempre, sempre vazio, magrinho, é no porquinho que guardam suas moedinhas, suas economiazinhas, grande ironia. Será que a ordem dada começa de cima, há que se dar bom exemplo que os soldos dos grandes sofreram abalos ou saques, estamos pagando pra ver, pode existir tanto descaso, há um bom motivo; enxugar. Enxugar somente lágrimas das loiras e morenas. Quem extravasou nas contas dos festejos deve saber que é hora de uma dieta econômica, política, regime, é a nutrição da ditadura, mexer no bolso do cidadão é a forma mais clara do autoritarismo que se caracteriza por regras restritas que impõem obediência absoluta ao poder. Os governantes autoritários impõem suas políticas sem contemplação, independentemente da vontade do povo, reprimindo os eleitores, que neste exato momento deixa de ter sua importância.

Hitler e Mussoline apresentaram-se como salvadores da pátria. Contudo, o grau de controle exercido por um regime autoritário é menor do que aquele exercido pelo povo, que na hora do voto, dá um pontapé no retrógrado.
Queremos entender, quem ta com quem? Uma mudança não é canteiro de flores ou festas, onde tudo é descontentamento. Parece até conflito Árabe-Israelense. É a convenção dos perdidos, achados, loucos, e destrambelhados, o que esperar de tamanho desatino?


Covardes morrem antes de morrer:
O sábio vive a morte uma só vez.
De tudo o que é estranho, e que já vi,
O mais estranho é o homem a temer,
Enquanto a morte, o necessário fim,
Vem ser só o não ser.
Shakespeare

A verdadeira moralidade não consiste em seguir caminhos já trilhados, mas em encontrar o caminho verdadeiro para nós mesmos e segui-lo com intrepidez. Todo verdadeiro progresso é impossível sem tal perseguição incansável da verdade.
Que devemos obedecer a todas as leis, sejam boas ou más, é uma intenção recente.
Mahatma Gandhi