30/06/2008

TRANSPARÊNCIA
Cristina Fam

E quanto à transparência? É dever de todos saber e conhecer os crimes praticados pelos atores atuais, os antigos e os estreantes. Para prática da democracia. Afinal o Brasil é um país democrático, ou não?
Os vereadores atletas do pulo foram rápidos parece até a pororoca. Também cúmplices das maracutaias, das vantagens recebidas. Já o eleitor conhecedor das falcatruas deve exigir mais transparência. Assim, pode coibir o crime praticado por políticos de má conduta.
Em tempo de escuridão moral, passa-se uma estopa em cima ainda que tudo possa virar festa, em tempo de meio ambiente cada um cuida do “seu meio ambiente” financeiro.


O banco prefeitura, aberto para novos saques, sem limites, sem fiscalização, deixa as portas abertas para novos inquilinos, é claro, com direito a todas as mordomias. Afinal é a corrida do ouro, sede nova, muita sede ao pote, mas, muito cuidado, a justiça tem braços longos. Ainda que possa parecer tudo certo, pode dar errado. É bom lembrar que ninguém tem poder sobre ninguém, pelo menos Deus não deu. O poder é emprestado, há quem muito recebeu, muito será cobrado.

Passageiro, igual moinho de vento. Vai passando a limpo, lavado e enxaguado na fachada bonita, esconder a verdade faz parte do conchavo, que formada a nova quadrilha ninguém ataca ninguém, é o olho vivo do pulha querer levar o dele. Não é interessante reconhecer os erros, e sim recolher em cestos, falar da sujeira fica para depois, afinal quem tem telhado de vidro..., é coisa só de político para ganhar eleição, com residência na capital, férias em ilha, viagens, compras, tudo o que interessa. Quanto à velha cidade, pode esperar. Para quem é o desenvolvimento e o progresso, pura demagogia, se existe poluição, rio contaminado, esgoto aberto, entre outras coisas, fica pra depois, e a ponte ainda será o cartão postal da cidade dos ignorantes.

Poder na mão de tolo é tolice. Toda corte que se presa tem seu bobo embora, não seja regra, geralmente vem de fora. É desconhecido na história que seja o próprio rei. E por onde andará a boba da corte seria a burra lisa ou a cara lisa? Cadê a executiva da fofoca? As especialistas da vida alheia, boas de futricagem, do achismo, justiceiras, fazedoras de intrigas, donas da verdade, cadê a bola de cristal, é arte para desocupados, que, bem empregados na ociosidade fabrica o desmantelo. Quem anda pela cabeça dos outros é piolho.

Construir é dever de todos, e, para todos. O modelo LAR DOCE LAR da igualdade, fraternidade, respeito, prosperidade, abundância, fartura. Ser civilizado é muito mais que andar bem vestido, fazer festa para aparecer. É evoluir, permitir que o povo tenha educação de qualidade, um povo culto pode escolher melhor seu administrador. É não ter medo das críticas, é aceitar com humildade os conselhos, é reconhecer que pisou na bola, que no final das contas o prejuízo foi pessoal. Não adianta procurar culpado, foi á falta de visão, faltou discernimento, trocou o certo pelo duvidoso, arrumou sarna pra si coçar.