FAST FOOD
Cristina Fam

Saindo um entrando outros, é muita grana em jogo, afinal, todo o luxo consumido, extrapolado, sai de uma única fonte, nunca se retirou tanto, que culpa tem o povo, que longe de todo apogeu, paga a conta. Ainda tem muito pra enfeitar, segundo os mais íntimos, “mais enfeitado que penteadeira de p...’. Redoma de vidro pra quem? Cuidado com o gato, pula e quebra, lá foi meus brinquedos, ninguém conhece meu tesouro, é de “VRIDO”! Quebra.
Mas, voltando à comida rápida eleitoral, foi o tempo que o candidato mandava matar um boi para alimentar o eleitor, naquele tempo nem sonhava em lavagem de dinheiro, “as lavadeiras” seguiam com trouxa de roupa na cabeça rumo ao rio lavava e secava no arame assim, defendia o da feira. Laranja era simplesmente uma fruta, como tem mudança de uns tempos pra cá, pessoa nervosa era doente dos nervos, agora é depressiva, psicótica, etc., caloteira, chocadeira de dividas, que por bom tempo haverá que pagar bota no estacionamento de dividas, quem agüenta? É durooooooooo!
Beiço de jegue nunca foi arroz doce, e rapadura é doce, mas não é moleeeeeeeeee! O que tem de mole é o povo, ainda que a vida dura que leva é clemente com os incultos e desafinados da vida sem honra política.
Um metido a letrado, outro de bochechas cheias, conta vantagens, e o povo, acreditando, conhecedor dos processos que cada um tem contra o outro, sim; J versos T, T contra J, T trapaceia A, S perturba T, todos a par da situação; petições, processos, interrogatórios, requerimentos, protestos, e agora, como vai ficar essa lambuja? Arranjou ali um “qüiprocó” que dificilmente se desfaz. Não se corta dedos dos amigos, fica difícil depois apertar.
