03/07/2008

MAIS DOIS
Jovino Fernandes
FONTE: POLÍCIA CIVIL
Início da Fuga (Cela 4)

Mais uma vez, nesta madrugada (03/07/08), fugiram da Cadeia Pública de Jeremoabo, os elementos: VALDEMIR DE JESUS SILVA (Demir) e CLEDSON CARLOS PEREIRA DE JESUS. O primeiro, encontrava-se recolhido por prática de Furtos e o segundo, por assalto. Após serrarem às grades de ventilaçao com mais de três metros de altura, usaram um lençol “famosa tereza”, passaram pelo pátio interno, utilizaram uma armação de coluna da obra inacbada ao lada da praça das verduras, tomando rumo ignorado.
Grade com mais de 3 metros de altura (serradas)
Após terem fugidos, mesmo com suas ocupações, os fugitivos turistas fizeram de tudo para marcar presença nos festejos juninos de 2008. Uma dancinha aqui outra acolá, afinal de contas, ninguém fica de fora do São João de Jeremoabo, os mesmos foram reconhecidos pela Polícia Civil enquanto dançavam. Recapturados em meio ao povão, foi criado um grande tumultuo na Praça do Forró durante a condução
Recapitulando a matéria publicada no dia 24/04/08 (MAIS TRÊS), é bom frisar, que a Cadeia Pública de Jeremoabo, pois, entre novembro de 2002 a abril de 2008, aconteceram 03 (três) tentativas e 31 (trinta e uma) fugas oficiais, passando agora para 33 (trinta e três); isto demonstra explicitamente a vulnerabilidade da custódia de presos em Jeremoabo, não só no que diz respeito ao aspecto físico da sua antiqüíssima unidade prisional (construção datada de 1895 - 113 ANOS) na intendência do Sr. João Lourenço de Carvalho, bem como a ineficiência em relação ao efetivo policial para que sejam evitados tais procedimentos e, principalmente garantir a segurança dos poucos prepostos civis que lá prestam serviço. Aliás, tendo em vista o número ínfimo deles, a segurança chega a ser feia por prepostos da Guarda Municipal.

Saída dos fugitivos: Pça. das Verduras (reforma inacabada)

É bom frisar, como já foi dito e, que é do conhecimento de todos, que não foi a primeira vez como não será a última, que aconteceu e poderá vir acontecer novas fugas de presos. Basta darmos uma olhada na estrutura da Delegacia, para verificarmos a fragilidade.