25/09/2008

LÓGICA
Cristina Fam
Epiménides era um grego da cidade de Minos. Dizem que ele tem a fama de mentir muito.
Certa vez, o mesmo citou esta passagem:

Era uma vez um bode que disse:

- Quando a mentira nunca é desvendada, quem está mentindo sou eu.

Em seguida o leão disse:

- Se o bode for um mentiroso, o que o dragão diz também é mentira.

Por fim o dragão disse:

- Quem for capaz de desvendar a minha mentira, então, ele estará dizendo a verdade.

Qual deles está mentindo?

Este teste é mais conhecido como paradoxo de Epiménides!

O paradoxo pode ser enunciado de várias formas. Uma delas é a enunciada a seguir:

Era uma vez um acusado que disse: “Enquanto a minha mentira não for desvendada, continuarei mentindo.”

Em seguida o juiz disse: “Se o acusado mentir, seu advogado também mentirá.”
Por fim o advogado disse: “Quem for capaz de desvendar a minha mentira dirá a verdade.”

Qual deles está mentindo?

Dá-se o nome de Lógica aristotélica ao sistema lógico desenvolvido por Aristóteles a quem se deve o primeiro estudo formal do raciocínio. Dois dos princípios centrais da lógica aristotélica são a lei da não-contradição e a lei do terceiro excluído. A lei da não-contradição diz que nenhuma afirmação pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo e a lei do terceiro excluído diz que qualquer afirmação da forma *P ou não-P* é verdadeira. Esse princípio deve ser cuidadosamente distinguido do *princípio de bivalência*, o princípio segundo o qual para toda proposição (p), ela ou a sua negação é verdadeira. A lógica aristotélica, em particular, a teoria do silogismo, é apenas um fragmento da assim chamada lógica tradicional.

A lei da não-contradição foi formulada por Aristóteles em seus estudos sobre a lógica. Ela diz que uma proposição verdadeira não pode ser falsa e uma proposição falsa não pode ser verdadeira. Nenhuma proposição, portanto, pode ser os dois ao mesmo tempo. A lei da não-contradição é representada do seguinte modo:

A lei da identidade foi formulada por Aristóteles em seus estudos sobre a lógica. Ela diz que todo objeto é idêntico a si mesmo.

O Paradoxo de Epiménides (semelhante ao Paradoxo do mentiroso) é um enigma sem resposta que forma um paradoxo. Ao tentar responder ao enigma, encontram-se informações que se ligam umas às outras, mas não levam a resposta alguma.