05/03/2009

Body Count

Cristina Fam
Contador de homicídios, por aqui, de defunto ou presunto. Já virou rotina, tudo normal, afinal, “vitima”, quem? A sociedade aprende a conviver com toda barbárie. Sinal de um tempo “moderno”, mas, a criminalidade, a impunidade. E, o que leva o individuo a tirar uma vida pode ser até banal; desde: dividas, rixas, “chifre ou galha”, o som na sua porta; porque o outro acredita que você deve ouvir a música dele., isso, é corriqueiro por aqui, drogas, a cana exagerada, ou até o estresse urbano, entre tantos outros.

Nem sempre quem comete um crime (homicídio) é considerado um criminoso que deve ser condenado. Existem hipóteses em que alguém tem que matar outra pessoa para defender sua própria vida e por isso não é responsabilizado por seu ato. Também não há crime quando uma pessoa mata outra para defender a vida de uma terceira que corre perigo, como no caso de alguém atingir fatalmente um criminoso que esteja tentando contra a vida de uma pessoa. Ta, ta, ta .....

Mulheres também sacam vidas; nem sempre o lar é o melhor lugar para viver, muito menos criar filhos, “lares”, em desarmonia, onde a falta de respeito é hábito a “educação” dada por “algumas” mães desequilibradas, ensinando aos filhos o desrespeito aos pais, é um fato. Que pode levar ao crime qualquer dia, e já ocorre com freqüência. A mulher “macha-feia” desfila em pleno meio-dia, trajando roupa da moda, embora, sem elegância e desproporcionalmente desengonçada, destila seu ódio em pleno meio-dia. A “macha-feia-louca” cuspia fogo e impropérios, palavrões de baixo calão, diante da filha adolescente dando péssimo exemplo. Imagine o futuro da criança, o exemplo vem de casa. Mas, qual a relação? Toda. A “feia” é uma assassina em potencial.

Às 06:00hs da manhã vejo gari, (mulher) também cuspindo palavrões com o seu companheiro e agredi-lo com vassouradas, aqui, na praça, o fato de acordar cedo, sair para comprar o pão, pode ter surpresa. Para “algumas” o dia inicia com brigas, e, desleixo moral. Mas, qual a relação entre a “macha-feia-louca”, toda, uma é comum, a outra é “se diz socialite” não, ela não pertence à alta, ta na classe achatada, discriminada e marginalizada, é sem classe.

Mas, a cidade conta seus corpos. Desde quando tomamos consciência dos fatos mórbidos do Sertão de Cima? Há séculos, matar por aqui é gloria. O cabra-macho sabe matar, é valente, tem profissão. Ainda guarda o outro para o dia seguinte, semana, mês ou ano. É negócio.

Crianças, cegos, índios, velhos, jovens, a morte não faz escolha. E, o crime é um fato lamentável. Aonde nasce a violência, ou você acredita que o mundo é calmo e inocente, e Jeremoabo ta na rota do crime? A “sociedade” finge não ver, mas, afinal de qual sociedade falamos, e quanto à justiça, existe? E a religião protege seus fiéis, o candomblé, a macumba, o feitiço, o ódio, a revolta, enfim, tudo converge para um ato de fé e moralidade? Ou a criminalidade é parceria!

Você alguma vez quis matar alguém, ou desejou a morte de outrem? A própria corrupção tem parceria e, é conivente com a criminalidade afinal, trabalha dentro de “casas”.