A ALMA SORRIR
Espedito LimaA alma sorrir seu canto, afugentando o domínio que a angústia lhe dilacera
Levando-lhe ao medo que pela noite é perseguida, caindo nas mãos do tempo que lhe feriu
Mas aumenta o choro que seus olhos anunciam quando o vento sopra a brisa de sua mansidão
Buscando acalantar-lhe pelo vício que rasga a amargura de sua real e humilde solidão
A alma sorrir seu calar, pela voz que clama sua fausta eloqüência
Na cerimônia que exalta sua filósofa ação, engrandecendo seu nome que luzir
Como o brilho que esconde o falso querer e ofusca a alegria que vem
Indo ao encontro do secreto momento que sua vida anseia, mas não tem
A alma sorrir, sobre o véu que cobre o avolumado suor do seu cansaço
Indo aflita ao encontro que se abre no seu profundo e caudaloso coração
Não deixando incomodar o leito que obriga a mente cálida refletir um pensamento
Que fumega o crepúsculo do além e contamina o real pesar que alimenta o sofrimento
A alma sorrir, porque traz consigo a felicidade pela conquista do seu louvor
Enchendo seu sentimento de pura e eficaz alucinação, que envolve o amor do seu perdão
Na ausência do pensar do seu querer e jorra o odor do perfume que ama seu viver
Quando é solícita com o afeto que ludibria seu penar e a faz envolta no pulsar do seu querer
A alma sorrir, perdendo o controle do seu rumo, por acariciar a verdade quer necessita de carinho
Assim como o ar que suspira e levanta o néctar que seu labor produz e lança nos seus límpidos olhos
Os deixando adocicado, tal qual um leme que extirpou o veneno do gosto dos mares que estão bravios
Levados pelos arcos que colhem o sangue das veias, arremessados por ondas que balançam navios
A alma sorrir, porque não suplanta o desvelo que lisonjeia a calma que conduz o seu existencial
Não maquina o orgulho que atinge as pálpebras do seu diminuto, incerto e brusco consolo
Nem anima o florir do outono que despenca na aurora da cavidade da primavera glacial
Como disputa entre ela e ele, num inverno que tem como face o sossego do pranto angelical
A alma sorrir, sem razão, porque não lembra o glamour do seu desfile de modelo interno
Mas encanta-se com o gingado que seu corpo provoca quando usa a lucidez de sua passarela
Evocando a nota que o maestro entoa no íntimo do esteticista que o convida e patrocina
Laureando o vulcão do prazer que detona a mansidão, esquecendo-se do erro que nunca a elimina.
Levando-lhe ao medo que pela noite é perseguida, caindo nas mãos do tempo que lhe feriu
Mas aumenta o choro que seus olhos anunciam quando o vento sopra a brisa de sua mansidão
Buscando acalantar-lhe pelo vício que rasga a amargura de sua real e humilde solidão
A alma sorrir seu calar, pela voz que clama sua fausta eloqüência
Na cerimônia que exalta sua filósofa ação, engrandecendo seu nome que luzir
Como o brilho que esconde o falso querer e ofusca a alegria que vem
Indo ao encontro do secreto momento que sua vida anseia, mas não tem
A alma sorrir, sobre o véu que cobre o avolumado suor do seu cansaço
Indo aflita ao encontro que se abre no seu profundo e caudaloso coração
Não deixando incomodar o leito que obriga a mente cálida refletir um pensamento
Que fumega o crepúsculo do além e contamina o real pesar que alimenta o sofrimento
A alma sorrir, porque traz consigo a felicidade pela conquista do seu louvor
Enchendo seu sentimento de pura e eficaz alucinação, que envolve o amor do seu perdão
Na ausência do pensar do seu querer e jorra o odor do perfume que ama seu viver
Quando é solícita com o afeto que ludibria seu penar e a faz envolta no pulsar do seu querer
A alma sorrir, perdendo o controle do seu rumo, por acariciar a verdade quer necessita de carinho
Assim como o ar que suspira e levanta o néctar que seu labor produz e lança nos seus límpidos olhos
Os deixando adocicado, tal qual um leme que extirpou o veneno do gosto dos mares que estão bravios
Levados pelos arcos que colhem o sangue das veias, arremessados por ondas que balançam navios
A alma sorrir, porque não suplanta o desvelo que lisonjeia a calma que conduz o seu existencial
Não maquina o orgulho que atinge as pálpebras do seu diminuto, incerto e brusco consolo
Nem anima o florir do outono que despenca na aurora da cavidade da primavera glacial
Como disputa entre ela e ele, num inverno que tem como face o sossego do pranto angelical
A alma sorrir, sem razão, porque não lembra o glamour do seu desfile de modelo interno
Mas encanta-se com o gingado que seu corpo provoca quando usa a lucidez de sua passarela
Evocando a nota que o maestro entoa no íntimo do esteticista que o convida e patrocina
Laureando o vulcão do prazer que detona a mansidão, esquecendo-se do erro que nunca a elimina.