ANDEI
Espedito LimaAndei por vielas e fui alvejado pelo olhar de uma cabocla, cuja face cintilava tal qual um cristal, fascinante como a aurora e meiga como o brincar de uma criança
Andei buscando o caminho da esperança, realizando sonhos e causando inveja aos que desistem de suportar o sofrimento da lembrança
Andei ferido como se tivesse sido atingido por uma arma, cuja flecha varou o pensar da minha angustia, lamentou o pesar do meu sorriso que repousou
Andei sonhando com o falar da ilusão, erguendo o suor do corpo como se iça uma bandeira num pedestal que outrora serviu de aposento para o rancor
Andei errante como a águia que se perde nos ares, não consegue mais voar e tremula como uma nave sem sombra e sem cansar
Andei pulando de alegria que fantasia o encontro dos enamorados, festejando a chegada do claro solar, que irradia a virtude do tempo sem parar
Andei pulsando sobre a serenidade do iludir, que viceja a candura da emoção, carregando consigo o tropeço que amarga a felicidade
Andei rasgando os escritos da minha história, pendurando o sentimento da minha glória e choro que envergonha a razão da minha virtualidade
Andei furioso como a tempestade que ecoa no soprar dos ventos, que correm pela visão dum gênio e assola a coragem de um louco
Andei ironizando a fumaça que destrói o fogo, agourando o vil prazer que eleva o paladar que alimenta a paz e faz brotar o tudo que se desfaz no pouco
Andei plantando a semente que escuta a floração daqueles que germinam o amor e se cansam com o plantão que figura a bela
Andei por lagos, riachos e rios; lagoa, mares e oceanos, como o desencanto que engana a frustração ornada que encosta e fascina seus dias por ela
Andei a procura de um porto que ancora o parar do brilhar, que jorra a imagem do espelho que repete uma sombra a bailar
Andei como o fôlego que falta ao ancião, como o ar que vive na existência, como a erva que se banha, se veste e se deleita no seu pomar
Andei pela tristeza que vi nascer, como a colheita do flutuar e como o enverdecer do campo, que crucifica o galardão do existir
Andei cheio de loucura pelo acampar, na encosta do riso que arrasta a verdade do preconceito, e se esconde na chuva que reflete o meu porvir
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Andei buscando o caminho da esperança, realizando sonhos e causando inveja aos que desistem de suportar o sofrimento da lembrança
Andei ferido como se tivesse sido atingido por uma arma, cuja flecha varou o pensar da minha angustia, lamentou o pesar do meu sorriso que repousou
Andei sonhando com o falar da ilusão, erguendo o suor do corpo como se iça uma bandeira num pedestal que outrora serviu de aposento para o rancor
Andei errante como a águia que se perde nos ares, não consegue mais voar e tremula como uma nave sem sombra e sem cansar
Andei pulando de alegria que fantasia o encontro dos enamorados, festejando a chegada do claro solar, que irradia a virtude do tempo sem parar
Andei pulsando sobre a serenidade do iludir, que viceja a candura da emoção, carregando consigo o tropeço que amarga a felicidade
Andei rasgando os escritos da minha história, pendurando o sentimento da minha glória e choro que envergonha a razão da minha virtualidade
Andei furioso como a tempestade que ecoa no soprar dos ventos, que correm pela visão dum gênio e assola a coragem de um louco
Andei ironizando a fumaça que destrói o fogo, agourando o vil prazer que eleva o paladar que alimenta a paz e faz brotar o tudo que se desfaz no pouco
Andei plantando a semente que escuta a floração daqueles que germinam o amor e se cansam com o plantão que figura a bela
Andei por lagos, riachos e rios; lagoa, mares e oceanos, como o desencanto que engana a frustração ornada que encosta e fascina seus dias por ela
Andei a procura de um porto que ancora o parar do brilhar, que jorra a imagem do espelho que repete uma sombra a bailar
Andei como o fôlego que falta ao ancião, como o ar que vive na existência, como a erva que se banha, se veste e se deleita no seu pomar
Andei pela tristeza que vi nascer, como a colheita do flutuar e como o enverdecer do campo, que crucifica o galardão do existir
Andei cheio de loucura pelo acampar, na encosta do riso que arrasta a verdade do preconceito, e se esconde na chuva que reflete o meu porvir
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