21/07/2009

Presidente de Câmara de Vereadores é preso por dirigir embriagado
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O presidente da Câmara de Vereadores da cidade de Pedro Alexandre, a 427 km de Salvador, foi preso por volta das 23h de domingo (19) por dirigir embriagado.

De acordo com o delegado, Erivaldo Vasconcelos, o presidente da Câmara, Antônio Rosário, foi abordado por policiais militares quando passou em alta velocidade em frente a um posto policial que fica no centro da cidade.

'Ele estava alcoolizado, falava alto, trocava as palavras e reconheceu que estava embriagado', contou o delegado. Antônio Rosário ficou preso até o início da tarde de segunda-feira (20) dentro de uma sala da delegacia até que fosse paga a fiança de R$ 300. 'Agora ele vai responder em liberade', disse o delegado. Antes de ser solto, Antônio Rosário recebeu a visita do seu advogado, Antônio Arquimedes, e de integrantes da Câmara Municipal.

Por pouco, o presidente da Câmara não foi autuado também por desacato a autoridade. 'O soldado Gerivânio Teixeira da Silva, que fez a abordagem, relatou que o vereador apontou o dedo para o rosto dele e ficou falando alto. Mas o vigia da Câmara, que presenciou a prisão, disse que isso não ocorreu, por isso ele foi autuado somente por dirigir embriagado', explicou o delegado.

Antônio Arquimedes, advogado do vereador, disse que houve excesso da polícia e que Antônio Rosário não estava em alta velocidade quando passou em frente ao posto policial. Ainda segundo o advogado, o vereador não reconheceu que estava embriagado apenas disse que tinha bebido. 'Há uma grande diferença entre estar embriagado e ter bebido'.

Ainda segundo o advogado, depois que o carro foi levado para a delegacia por um soldado da PM, desapareceram R$ 1.700 que estavam dentro do veículo. Sobre o sumiço do dinheiro, o delegado Erivaldo Vasconcelos disse que o valor não foi encontrado por policiais. 'Se esse dinheiro existia mesmo, posso garantir que não foram policiais que pegaram'.
De acordo com o delegado, testemunhas disseram que, antes de ser abordado, o vereador parou em alguns bares da cidade e deixou o carro aberto com o som ligado. Com relação ao excesso de velocidade negado pelo advogado de Antônio Rosário, o delegado reafirmou que o político estava mesmo correndo. 'Os policiais não iam abordar o presidente da Câmara se ele não estivesse cometendo uma arbitrariedade'.
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