24/08/2009

Delegadas baianas desvendam crimes de grande repercussão

Fonte: Correio da Bahia
Alexandre Lyrio e Bruno Wendel Redação CORREIO Fotos: Angeluci Figueiredo

A pantera vestida de preto da Polícia Civil
Qual a arma para se ter cílios de boneca? Um bom rímel é tiro certeiro. Lábios bem desenhados pedem uma bolsa munida deb atom, delineador e gloss. No arsenal, também é preciso um esmalte que combine com o terno e um blush para realçar. Sim, elas são mulheres fatais.
Mas, além do fato de andarem na moda, isso nada tem a ver com maquiagem, e sim com a PT ponto 40 que carregam na cintura. Patrícia Nuno, Inalda Cavalcante e Christiane Inocência são armadas, perigosas e graciosas. Juntas, formam o mais famoso trio de delegadas de Salvador. Batizadas pelos próprios colegas como “As Panteras” da Polícia Civil, não se destacam apenas pelo glamour, mas são tidas também como as mais atuantes.
Armada e graciosa, pronta para desvendar um crime

Representam um contingente feminino que não para de crescer. As mulheres já detêm 405 dos 854 cargos de delegados na Bahia. Em menos de uma semana, a Delegacia de Homicídios (DH), da qual Inalda é titular, chegou ao algoz da médica Rita de Cássia Tavares Martinez, assassinada no dia 6 de agosto.

Mesmo de férias, Inalda envolveu-se no caso e ajudou nas investigações comandadas pela sua substituta, a delegada Andréa Ribeiro, que apesar de não fazer o tipo Lara Croft, bem que poderia compor a trupe de “panteras”. Num interrogatório de mais de 12 horas, Andréa arrancou a confissão do assassino. Está tão focada no caso que preferiu não dar entrevista. “Atuou até agora de forma brilhante. Tão atuante quanto nós três”, elogia Inalda.

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