22/11/2009

CONSCIÊNCIA TOTAL

Espedito Lima
O ser humano não deve se preocupar sobre uma única consciência; ele deve, sim, se conscientizar para viver e executar todos os tipos de consciência: as que se enquadre no âmbito espiritual, esta com muito mais especialidade, e as do de âmbito material.

Não lhe será nenhum apanágio, unir-se à suprema consciência da forma como ele foi feito e pra que foi feito; o privilégio é daquele que o fez à sua imagem e semelhança, Deus. Entretanto, cabe-lhe a honra, pois o mesmo Deus entendeu que poderia segundo a sua graça e vontade, lhe atribuir tal igualdade. Daí, necessário se faz que cada um cuide em zelar por essa igualdade para que assim sejam atingidas a perfeição e santidade. “Sede perfeito, porque eu sou perfeito; sede Santo, porque eu sou Santo”, este foi o recado Divino, para todos indistintamente, independente de cor e raça.

Em sendo assim, a consciência deve ser branca, negra, parda, amarela, qualquer que seja e direcionada de uma maneira que cause bem espiritual e material a cada um de nós, principalmente se quisermos ser verdadeiramente seus filhos, na acepção da palavra. E o óbvio, é seguirmos a orientação daquele que a nada se furtou para fazer em prol da humanidade; pelo contrário, renunciou a si mesmo, por nossa causa, nossa salvação Jesus Cristo.

Os movimentos reivindicatórios, de um modo geral, devem ser generalizados, por todos os direitos, não apenas por questão racial, pois todos são iguais perante a lei de Deus, com sua praticidade. Já pelo lado, humanamente falando, embora, por exemplo, a Constituição diga: “todos são iguais perante a lei” – simples teoria, a prática, evidentemente, é uma conseqüência meramente redutível, digna de descrédito integral; razão porque se deve gritar, se movimentar, pressionar e não nos acovardarmos para que este direito e esta garantia, sejam reais e não somente fique figurando num artigo, parágrafo ou inciso Le(i)gal.

O absurdo é ficarmos alheio e ignorarmos a nossa própria consciência, aquela que devemos tê-la conosco, como se fosse o nosso registro de identificação, a nossa maior herança, intransferível e instransponível. Um direito conquistado e jamais abdicado a quem quer que seja.

A partir do momento que atinjamos o máximo do conhecimento e uso de nossa consciência, estaremos aptos para qualquer batalha e solícitos com nossas ações, nosso comportamento, nossa visão, com a realidade de tudo e sobre tudo; atingiremos o cume da nossa inteligência e usando ela, correta e conscientemente; nada nem a ninguém ficaremos devendo coisa alguma; porque estaremos seguros daquilo que queremos e fazemos, em nosso proveito e em proveito daqueles que nos circundam.

Este é o belo da vida – nada de preconceito com nós mesmos. Hajamos como tudo requer e não como simplesmente nós queremos. Sirvamos, esta é a lei maior.

CONSCIÊNCIA TOTAL!