06/10/2010

“Você sabe com quem está falando?”
Cristina Fam



Crédito: Divulgação

Nem eu. Sabedoria humana seria a capacidade que ajuda o homem a identificar seus erros e os da sociedade em corrigi-los. “Pode-e-não-pode”, agora tudo pode, vejo fazendeiros e invasores de terras passeando juntos de mãos dadas; tudo num passe de mágica, abduzidos e anestesiados, encantados com a mistura de valores políticos corruptamente selecionados. Muito serão chamados, todos será confiscados.

Tão logo (depois) se dê conta muito em breve, a poupança será “moldada” já vêm esse filme econômico em reprise foi uma obra da Zélia, quem poderá esquecer?
Todo cuidado é pouco, pouca poupança tem risco, prejuízo grande.

Você que economizou, do suado trabalho, acorde suas finanças, elas, correm perigo? Quem tem previsão do por vir? Quem pode subestimar sua intuição? Duvidar não é bom! Acorde. Quem é coxo sai na frente, acorda cedo.
Amanha poderá ser tarde. Quem guardou embaixo do colchão dormiu o sono dos justos. Já não é seguro!

Dormir num celeiro eleitoral tem vantagens, teria vantagens? Santo do pau oco empresário ingênuo em busca de aliança com o desconhecido, fazendeiro com bandeira vermelha, no passado inimigo; juntos dividem suas terras mansamente agora comem na mesma gamela da esperteza.

“Complexo de vira-lataˋ entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente,em face do resto do mundo”.
Ainda segundo Nelson Rodrigues,
O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a auto-estima. Segue o complexo de vira-lata sofrimento brasileiro quando perdeu a copa de 1950.

O ficar ou pular na cultura política designa uma relação sem compromisso, sem fidelidade partidária com projeção temporária. Estou com fulano, uma relação amorosa, os “ficantes” imaturos; seguidores de suas relações políticas.

“Você sabe quem está falando?” Nem eu, continuo ignorante no tocante a política.
Sem a sabedoria do meu país de uma coisa estou certa não dá pra confiar, o risco é grande.

Politicamente falando “verdades”, olhando e seguindo, caminhando para um abismo moral, a liberdade a muito cerrada, democraticamente falando ainda enquanto é permitida, muito em breve calaremos todos, dividiremos também todos o pavor diferente do passado, pior; já evoluímos para haver retrocesso, não será surpresa!

A dúvida; até quando teremos cuba libre nas noites de festas, a fabrica poderá ser fechada muito em breve, a cartilha já pronta como guia, a cana já destilada em outras estâncias, ouviremos a lambada eleitoral?
Mas, e daí; “você sabem quem vem falando?” Ninguém sabe, ninguém viu, - quem haverá de ver?