14/09/2011

LUXURIA

Cristina Fam

Crédito: Divulgação


Alguém cantou que “erraram cegos pelo continente”; época de um regime nada democrático.
Hoje, afetados pela luxuria da corrupção; capricho da hipocrisia; premeditado nos porões dos partidos; ninguém erra por acaso; fruto da marginalidade dessa minoria política; finalmente o que foi mudado?

Enriquecer é uma questão prioritária no atual regime “democrático”. Mas, o que é essa tal DEMOCRACIA?

Ideais deixados para trás coisa que ao longo do tempo foi moldando nos padrões da ralé política.
Os grandes compositores e interpretes do passado, hoje, deitam em berço esplendido da democracia que por ai está; estariam eles satisfeitos com o resultado escandaloso de tanta fraude e roubalheira?

Muitos subiram ao palco em apoio à corrupção; “inocente”. Não seria o momento oportuno de mais uma vez ao palco subir e retificar pedindo desculpas ao povo brasileiro que muitos deram o voto em nome de tal cantor; emprestando sua imagem para dizer que ali estava a solução de uma nação que elege pela aparência mentirosa, falsa, e corrupta.

Ninguém em cifras cantou a falta de integridade, da moral, da ética do cortiço chamada Brasília. Mas, do morro desceu a cantiga dos traficantes de drogas; dos marginais; assassinos; ladrões; que a nata política eleita tem como exemplo essa trupe; seguindo-os; copiando-os; de um lado é crime; do outro é democracia.

A violência da corrupção é permissiva; fabricando e detonando a marginalidade dos políticos, entendemos que “eles” são poucos; o povo brasileiro desconhece que o voto obrigatório impõe essa fadiga moral, negligenciando a ética.

Mas, dez anos se foram; ganhamos a dengue com registro oficial; a corrupção foi declarada como modelo democrático; os tais dirigentes cegos, surdos, mudos, jamais falarão da luxuria política dos seus partidos enquanto tudo isso por aqui tem sido imposto ao povo que sem escolas, jamais poderão em época alguma reivindicar direitos dos quais jamais saberão que um dia lhes foi dado, portanto, comprados com as benesses da famosa corrupção em todo os níveis.

Bin Laden, detonou o que achava imoral, destruindo símbolo de uma nação. Assustou o mundo; a lição foi: duras, amargas, trágicas; quem viu jamais poderá esquecer o holocausto moderno, tão bárbaro que a razão desconhece.

Qual a lição para todos nós; sabemos que os motivos vão alem do entendimento humano.


Enquanto isso, o político pacato daqui, fez mais explosões, matou mais nas filas dos hospitais públicos; faltou remédio; sem médicos, que recebiam salários sem trabalhar; é ou não corrupção? As estradas campeãs em acidentes; escolas públicas falidas; o povo alimentado com a ração da bolsa-voto mesada minguada; que, o seu criador FHC, foi duramente criticado pelo ex-presidente Lula dizendo que era compra de voto, então, ele, Lula, triplicou a bolsa falida da integridade humana garantindo assim as eleições futuras nesse regime da luxuria democrática falida nos três poderes do Brasil; o mensalão foi destaque no seu governo; a única industria que atuou de norte a sul.

Qual o motivo, a razão para tanta corrupção? É o emprego do parente; mansão nova; reforma da casa; carro novo; silicone nas tetas; é o tesão da grana no bolso; é colocar o pé na lama; é a oportunidade do roubar; é o alheio sendo embolsado; entre outras coisas adquiridas com o dinheiro publico roubo democrático.

Vivemos num regime de vergonha, o homem de preto segundo revistas; manda de dentro do quarto do hotel; comanda sua quadrilha; vendendo a nação sabe Deus a que preço; ora, Fernandinho-beira-mar também não faz o mesmo de dentro da prisão?

Esquecemos Dante de Oliveira, Tancredo Neves, Ulisses Guimarães, entre tantos homens honrados que com a arma da DEMOCRACIA JÁ virou o jogo com dignidade, anos dourados.

Lula, aproveitando o momento FORA COLLOR; apareceu; lançou seu partido mensalão; colocou no poder homens desmoralizados segundo denunciam PF em operações ilícitas.

Somos obrigados a conviver e lembrar de José Sarney Ribamar, Zé Dirceu, Delubio, a lista é grande; ladrões segundo a mídia; eles são velhos na corrupção. Até quando agüentaremos?

Se, democrático somos ou estamos nunca mais falaremos das flores; o samba popular jamais passará; quem diria que cada cabeça de sambas imortais da velha cidade irá calar numa moderna ditadura democrática. Calados!