30/05/2014

A IV Caravana Cultural chega ao município de Canudos
Fonte: canudosacontece
A quarta-feira da IV Caravana Cultural da SecultBA começa desbravando o sítio histórico e arqueológico do Parque Estadual de Canudos (PEC). Apesar da triste história do local, as suas belas locações também são fonte de reflexão e contemplação. “Uma história tão bonita não deve ser lembrada apenas como um palco de massacre, mas como um símbolo de luta social, de resistência da população sertaneja”, coloca o prefeito de Canudos, Genário Alcântara. Nossa conversa no PEC ocorreu no ponto estratégico Alto da Favela, tendo como trilha sonora o artista local Bião de Canudos, interpretando músicas em homenagem ao município. “O Alto da Favela é um ponto estratégico pois aqui foi colocada a matadeira para atingir Canudos, daqui os canhões eram disparados devido à visão frontal do arraial conselheirista”, explica Luiz Paulo Neiva, coordenador do Parque e professor da Universidade Estadual da Bahia.


De lá seguimos para o Memorial Antônio Conselheiro, que visa preservar e perpetuar este momento tão significativo na história do país. O Memorial abriga duas exposições, com curadoria por Claude Santos. Uma delas, intitulada Imagens de Canudos, apresenta uma síntese do trabalho de alguns artistas que tiveram a Guerra de Canudos como fonte de inspiração para suas obras, sejam elas do Brasil ou do exterior e que buscaram, com seus trabalhos, resgatar a história do povo do Arraial de Canudos. A outra exposição, Euclydes da Cunha em Canudos, mostra o cotidiano de Euclydes da Cunha no palco da Guerra de Canudos, tendo como fonte seus escritos e desenhos.

No auditório do Memorial, a equipe da SecultBA assistiu à Mostra Cultural, onde foi apresentado um trecho da emocionante peça Melelego, que retrata a Guerra de Canudos. A peça é dirigida por Carlos Carneiro da Cia Teatral de Canudos, grupo que faz parte do projeto social Canudos Desenvolvimento Sustentável Local.


OBS: Já em Jeremoabo cidade mãe, possuidora de grandes dados históricos, não possui um museu ou mesmo um centro histórico, a mesma fica a ver navios.

Até quando o povão vai continuar votando contra si? Chega da mesmice.