20/08/2015

Pastor evangélico confessa que estuprou criança "em nome da glória de Deus"

Delegado disse que suspeito não demonstrou arrependimento. Pastor já tinha sido preso por estuprar outra criança
Fonte: chicosabetudo / Informação: Por Correio (Redação)
Um pastor evangélico de 52 anos, suspeito de estuprar uma criança de 10 anos em troca de um par de chinelos e um videogame, confessou o crime à polícia nesta terça-feira (18). Ele disse que cometeu o abuso sexual "em nome da glória de Deus".

Reginaldo Salomão, delegado da Polícia Civil responsável pela investigação do caso, disse que o pastor é um "dissimulado" e que não mostrou arrependido por cometer o crime. O home é tio-avô do menino, e foi autuado em flagrante.

Delegado disse que suspeito é dissimulado e não demonstrou arrependimento. Pastor já tinha sido preso anterior por estuprar de outra criança (Foto: Reprodução/TV Morena)

Ao ser levado para a delegacia, a criança passou por um exame de corpo delito que detectou fissuras anais com sinais de sangramento, segundo o jornal O Dia. O abuso aconteceu em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, na segunda-feira (17).

Neste dia, o menino foi deixado na casa da avó enquanto os pais trabalhavam. O estupro foi flagrado por um primo da criança. Ao ver o irmão da avó abusando do menino, o rapaz entrou em contato com a polícia, que autuou o suspeito em flagrante. 

Crime teria acontecido em troca de um videogame e um par de sandálias. O pastor já tinha sido preso por estuprar um outro menor de idade anteriormente, e estava em liberdade condicional desde agosto de 2014.

Ainda segundo o delegado Salomão, a idosa acompanhou o depoimento do irmão e não acreditou que houve abuso mesmo com o suspeito confessando o crime. "Ele chegou a ajoelhar na frente dela, disse para a família orar por ele. Na verdade, é um dissimulado", disse o delegado.


"Ele sabia bem o que estava fazendo. Planejou tudo. Quando está apenas com os policiais, ele conversa normalmente. Mas, na frente da família, utiliza esse subterfúgio de dissimulação e afirma que está sendo incompreendido", relatou o investigador para o jornal O Dia.