Pastor evangélico confessa que
estuprou criança "em nome da glória de Deus"
Delegado disse que suspeito não demonstrou arrependimento. Pastor já tinha sido preso por estuprar outra criança
Fonte: chicosabetudo / Informação: Por Correio (Redação)
Um pastor evangélico de 52 anos, suspeito de
estuprar uma criança de 10 anos em troca de um par de chinelos e um videogame,
confessou o crime à polícia nesta terça-feira (18). Ele disse que cometeu o
abuso sexual "em nome da glória de Deus".
Reginaldo Salomão, delegado da Polícia Civil
responsável pela investigação do caso, disse que o pastor é um
"dissimulado" e que não mostrou arrependido por cometer o crime. O home
é tio-avô do menino, e foi autuado em flagrante.
Delegado disse que suspeito é dissimulado e não
demonstrou arrependimento. Pastor já tinha sido preso anterior por estuprar de
outra criança (Foto: Reprodução/TV Morena)
Ao ser levado para a delegacia, a criança passou
por um exame de corpo delito que detectou fissuras anais com sinais de
sangramento, segundo o jornal O Dia. O abuso aconteceu em Campo Grande, no Mato
Grosso do Sul, na segunda-feira (17).
Neste dia, o menino foi deixado na casa da avó enquanto
os pais trabalhavam. O estupro foi flagrado por um primo da criança. Ao ver o
irmão da avó abusando do menino, o rapaz entrou em contato com a polícia, que
autuou o suspeito em flagrante.
Crime teria acontecido em troca de um videogame e
um par de sandálias. O pastor já tinha sido preso por estuprar um outro menor
de idade anteriormente, e estava em liberdade condicional desde agosto de 2014.
Ainda segundo o delegado Salomão, a idosa
acompanhou o depoimento do irmão e não acreditou que houve abuso mesmo com o
suspeito confessando o crime. "Ele chegou a ajoelhar na frente dela, disse
para a família orar por ele. Na verdade, é um dissimulado", disse o
delegado.
"Ele sabia bem o que estava fazendo. Planejou
tudo. Quando está apenas com os policiais, ele conversa normalmente. Mas, na
frente da família, utiliza esse subterfúgio de dissimulação e afirma que está
sendo incompreendido", relatou o investigador para o jornal O Dia.