15/03/2008

A BURRA-LISA
Cristina Fam
Era uma vez, um ser humano, metade mulher metade animal. Chamava-se burra-lisa. Ela, mulher de várias faces, tinha como especialidade, “fofocar”. Ela era muita feia, mentirosa, crítica, maldosa, desengonçada, sempre de péssimo humor.
Vivia em depressão, gostava de inventar boatos, fazer intrigas, também pudera, tinha uma vida de cão. Tudo que havia de mais sórdido, ela possuía com sobra.
Segundo suas colegas, diz, que a mesma, gostava de fazer justiça com a vida alheia.
Seu lar? Um caos. Sua família? Um bando de atrapalhados. Seu meio? Clube dos fofoqueiros.
A mulher metade homem metade mulher vivia num antro como a mesma foi criada. Não conhecia um lar decente, sua mãe era considerada como uma megera, sua irmã vista como uma louca, seu irmão pervertido, deixa pra lá. Esta era a nobre família da burra-lisa.
Seu habitat natural, as esquinas e fundo de quintal, só rolava fofoca.
Sacou a turma da burra-lisa?
Além de comer muito milho, não escondia que gostava de tomar uma pinga. Mulher cangaceiro, metade mulher, metade- homem. Adorava mandar, administra brigas e intrigas, etc.
A “bela” burra-lisa deixou sua prole muito bem cevada, pois, alimentava seus filhinhos com ração especial, a “maledicência”. Ela, fazia parte da turma insuportável.
Quem poderia conter a fúria da burra-lisa?
Ela vivia pastando pelas ruas, comendo fofoca, sua ração predileta.
Muito cuidado. S
e você encontrar a burra-lisa ou mesmo uma de suas colegas, tenha muito cuidado.
Recomendações: Deixe-a piada, igual a um jegue ruim, só o dono quer.

Suas colegas: nobreza clandestina!

Qualquer semelhança é mera coincidência.
Aguardem a Porca-lisa!