26/06/2008

SEM FREIOooo
Cristina Fam
Quando o homem cai é natural estender a mão para levantar já a queda política é igual a um carro desgovernado na contramão sem freio. Salvem-se quem puder, é hora do pulo, até desconhece o motorista desgovernado, o mesmo que os comprou no passado, é, o dindin, acabou, é a hora da nova remessa.
Nem tudo que reluz é ouro, poder não é para todos. A queda é naturalmente programada, já que, livrar-se da prepotência, da arrogância, e da vaidade exacerbada requer muito esforço, pois todo político orgulhoso ele é naturalmente ignorante e arrogante.
Uma das máximas das pessoas prudentes é deixar as coisas antes que elas nos deixem. O homem prudente aposenta o cavalo de corrida antes que sofra uma queda.
Fofocas, boatos correm miúdos, a multidão tem muitas cabeças, uns felizes, outros decepcionados, mais adiante os radiantes, tudo é festa em tempo de festa, o pára-quedas não abriu, é queda livre. E agora..., com quem contar?
A laranja espremida ao máximo se torna amarga. O próprio prazer pode levar ao inferno, esgota o respeito, vira chacota, é a queda do homem sem freio, ou melhor, foi um cavalo de pau, é o freio de mão nas mãos de terceiros, ontem “amigos” hoje inimigos, vão comemorando a queda do tirano é só felicidade quem diria! Quanta ironia, político esperta pega carona no desmantelo do outro, é o 0800 de campanha, e a novidade medíocre pode vencer, a memória trai o humano. É renovado o brilho, é só um polimento em cima da carcaça velha, não há nada para ser aplaudido, tudo é vergonha, não existe mudança, só tapeação. Maus resultados desgastam a reputação, nem sempre a sorte acompanha os que saem tudo é descontentamento, e, descortês com os que se vão. É a lei de causa e efeito. E agora..., para onde?

Quanto vale uma galinha capoeira e quatro cervejas? Depende; para quem vai dar o recado, foi para cima a ordem; não entregar, diga que não vai comer; é uma longa história, faz parte de a cadeia alimentar, ta no meio ambiente..., é o brinquedo caro da loucura, a senhora insensatez.


Já receber apoio de vereadores no sertão de cima pode custar muito mais, em tempo de campanha, para apoiar “prefeito” há um preço; extorquir candidato, partido, etc., é crime. Em tempo de eleição vale tudo. Nas esquinas corre que; as moças da “vida” profissionais da noite têm um preço melhor, já, que, o político (três dedos) custa R$70.000,00, o outro R$50.000,00 (o pé frio), R$60.000,00 (fofinho dinheiro)! E agora..., quem vai pagar? Os meninos de programa do voto? É melhor ficar com as damas da noite.
Parece até matador de aluguel, sem arma é claro, crime por encomenda, a ordem é desarmar o político, o voto tem seu calibre quem sabe um canhão, granada, badogue (estilingue), afinal é produção caseira, e a fofoca..., sai do curral dos bois, a matilha desertou estamos todos perplexos! E a lei, tem braços compridos.