18/07/2008

BLACK-OUT
Cristina Fam
Retirantes fogem da “justança”, procura-se casal encrencado com a lei. Puxando a cachorra o jegue não agüenta andança.
Blecaute total na cidade acenda o fifó, candeeiro, vela, faça fogueira, apague as trevas. Disse Jesus: “Quando se acende uma lâmpada, não é para pô-la debaixo do alqueire, mas sobre a luminária, e ela brilha para os que estão em casa.” Assim também brilhe a vossa luz aos olhos dos homens, a fim de que, vendo as vossas boas obras, eles glorifiquem o vosso Pai que está nos céus. (Mt 5,15-16)

Faltou luz, sem pagar a conta fica reservada a escuridão. Sem respeito, dignidade, chega de corrupção, para que tanta desonestidade, o homem que é filho de Deus. Quem precisa reavaliar suas atitudes dar uma olhada ter humildade para reconhecer que errou não se concerta um erro com outro. Pare, exerça uma bravura seja honrado, o homem deve encher sua mala com objetos de valor. Na viagem só podes levar o abstrato, tudo que juntou será tomado ou entregue aos seus, para a discórdia, brigas, desavenças, presentes deixados e adquiridos de forma desonesta leva também o castigo.

Quando amanhece a neblina ou a claridade fere os olhos do homem sem luz, irrita a retina, no limbo não adianta usar óculo escuro. Para adquirir uma casa confortável é necessário construir pedra por pedra, fazer a massa cada grão de areia, mistura de água e cimento, o castelo edificado com a dor alheia, desmorona na própria cabeça. Não sabia? Como soube e agarraram-se as coisas negras, feias, perdeu-se nas teias do mal. Quanta dor!
Com calo nos dedos de tanta reza... tristonha as tuas orações, veja o Pai Nosso, sinta a verdade das palavras, pediste mesmo o que, para quem, distribuístes as bênçãos recebidas Oh! Madrasta, maltratastes os filhos inocentes das mães impotentes. Ouvirás os gritos, choro desesperado das injustiças cometidas, perseguistes os (a) filhos de Deus. Ainda assim, fizeste promessas. Não poderá pagar o tempo passou. Enganaste a quem, a você? Pobre criatura, onde colocastes tua fortuna, riqueza, nada tens maltrapilha, faminta, ainda não conheces tuas misérias. Mostre a Deus tuas “coisas”, não poderás comprar entrada para o céu, muito menos o bilhete para assistir o show da vida, será reservado o poleiro do circo de quinta. De baixo não se pode ver o que está em cima. Assim foi tua passagem por esses dias longos. Teu choro será igual à chuva ácida, queimarás tuas entranhas sofrem dores de parto, tua cria será abortiva. Sem entendimento das “coisas” padecerás!

Onde tudo é luz, energia, a vibração soa igual uma orquestra sinfônica, é o clássico da vida, a verdadeira elegância da atitude digna, pureza, felicidade, civilizado o suficiente para ver a mensagem do Pai, toda a bagagem indispensável. Para uma vida feliz, prazerosa. Tudo virá no tempo determinado.

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