15/11/2009

ESTRADAS
Cristina Fam
Houve um tempo quisera que ainda perdurasse por mais um século, já que caminhamos para o caos total do declínio da humanidade diante de tanta negatividade e destruição seja na sociedade, nos lares, aonde quer que o homem esteja, faz parte do humano destruir tudo em que põe a mão, seu poder de destruição é surpreendente; o mesmo acontece com a corrupção política que arrasta uma gama de fatos negros e nefasto no nosso planeta, onde ninguém fica livre desse mal. Sem educação o homem caminha desorientado, a responsabilidade da vida passa para segundo plano, já que o exemplo que vem dos administradores despreparados, analfabetos, ignorantes, e pobres, são verdadeiros estivadores da corrupção ativa.

Algo está fundamentalmente errado com nossa sociedade, o sexo a violência a corrupção faz parte do cotidiano, nada mais pobre pode substituir tais valores imposto por forças decadente e ignorante por parte daqueles que dizem reger a sociedade com suas leis falsas.
Vivemos em uma sociedade coviolenta em todos os sentidos, estariam todos os valores morais desmoronando bem embaixo de nossos pés, será que a moralidade é algo individual? O lar já não se faz seguro, a violência abraça os seus num aperto mortal. É o fim ou o começo da estrada que leva a todos a partida prematura.

Quando nos sentamos em um auto e o destino pode ser modificado de forma brusca sem que tenhamos o tempo necessário para o ultimo abraço ou pedir perdão aqueles que amamos ou que convivemos na família, tudo pode ser muito rápido; o pai que volta para casa nos braços da morte, o filho que cresce órfão, a mãe que não deu a ultima bênção, enfim, tudo levado sem que percebamos, sem que possamos evitar ou adiar por mais um dia para tentar arrumar de forma melhor.
Quando à hora é chegada à tristeza do parto, a dor para quem fica o remorso, a culpa, o choro que não apaga a saudade, a indiferença que afastou o ente querido sem que soubesse que um simples sorriso ou um bom dia cheio de afeto pode fazer muita diferença na sua vida, já que o outro partiu e vive em outras paragens. Voce que fica há de doer por toda a sua existência, sem remédio nem curativo.
Cuidar do coração da pessoa amada pode fazer muita diferença nos momentos trágicos, não arrisque a sua frágil vida ela pode ser volátil ali na próxima esquina, no cruzamento, ou na calçada.

Quando seguimos destinos desconhecidos, aprendemos com exemplos tristes que a vida é breve, não devemos perder oportunidades. Na estrada o perigo a cada metro, o medo faz parte da sobrevivência, a cautela é fundamental, avançamos quilômetros, é oportuno observar a natureza que muda a cada momento, a vegetação é exuberante, mais adiante o sol causticante queima a relva, no sertão há uma diversidade maravilhosa, cai à noite surge à lua, na pista reflete luz prateada seguindo de guia, a brisa perfumada.

É a magia da noite, maior é a atenção, vontade de colocar o rosto fora de a janela sentir a caricia do vento, a grandeza ao mesmo tempo descobrir a brevidade das coisas os segredos que regem nossas vidas.

“Experiência vivida nas estradas da vida, uma semana de pesar, de luto, por aqueles que partiram, embora não os conheço, mas trouxe comigo a dor de uma partida dolorosa. Que o bom DEUS os abençoe!” Cristina Fam.