Quantos porquinhos para um ministério?
Cristina Fam
Crédito: DivulgaçãoVovó Doca arrastava a cadeira até a calçada, passava o rabo do olho pela praça depois sentava, espiava o crepúsculo tingido de vermelho, fazia previsões do caos no futuro, mas, amenizada as preocupações com as estórias infantis; cresci ouvindo contos como: Rapunzel, Branca de Neve, Cinderela, também os três porquinhos, as estórias falava diretamente no coração, educando com exemplo de virtude, moral e ética. Os animais servindo como exemplo de disciplina, determinação, obediência, era o lado da educação em forma de contos.
Em momento algum pensamos numa nova versão; - atirei o pau no gato, na ordem e progresso melados na lama da pocilga humana escolhida para administrar o chiqueiro “social” no qual eles querem nos colocar, herança amaldiçoada do regime; “demoporcosindicomunis”, que reine o mundo animal seguido do vegetal os nabos em ascensão.
Prático, Heitor e Cícero; e um lobo mau; cujo objetivo era devorar os porquinhos decidiram a liberdade saindo da casa da mãe porca, nenhum dos personagens citados fez política; mas, há duas famílias de porcos: Suidae e Tayassuidae, eleitos os porcos para comandar a grande pocilga, adotada mamãe porca que irá engordar com a destemida ira que lhe é peculiar no chiqueiro nacional em nome da evolução política animal, faz parte da cadeia alimentar tal iguaria.
- Heitor fugiu para a casa de Prático, onde já se encontrava Cícero. O lobo então foi à casa de Prático e tentou derrubá-la, sem sucesso. Após muitas tentativas, o lobo decidiu esperar a chegada da noite.
Já a bestice política será servida em grande banquete palácial, como convém aos porquinhos eleitos para cadeiras lambuzar, a lama já bem pútrida para fuçar na grande pocilga ministerial; herdado não é roubada!
A fedentina domesticada dos seus atrofiados e retardados infantis políticos porquinhos, sofrendo alucinação moral, acrescenta contos ao povo numa leitura bestial, forma de alfabetizar o povo na mais nova versão socialista corrupta da educação.
O povo agora escuta lorota da mamãe porca numa obediência jamais vista; quem é mais débil no pódio, porquinho que se preza abana o rabinho defumado pra feijoada. No país do futebol, do carnaval, e, da feijoada tem ingredientes de sobra.
O xerife alimentará seus animais com a velha ração; oito anos de ração estocada, apodrecida, fermentada nos processos guardados em forma de relíquia judicial.
A nova grife veste com uma grossa camada de banha para futuros toicinhos políticos, sem colesterol, com a corrupção gorda; o povo queima as calorias depositando mais impostos aos cofres; fantasiados de porcos; os animais por ora implantados no governo federal, necessários mais porcos para uma administração perfeitamente corrupta!
Quando anoiteceu, o lobo foi tentar entrar na casa descendo pela chaminé, mas começou a sentir cheiro a queimado. Era Prático que, com uma panela ao lume, estava a queimar a cauda do lobo. O lobo então fugiu assustado e nunca mais voltou, e eles viveram felizes para sempre.
Os Três Porquinhos é um conto de fadas cujos personagens são exclusivamente animais. As primeiras edições do conto datam do século XVIII, porém, imagina-se que a história seja muito mais antiga.