“Homem com homem dá lobisomem. Mulher com mulher dá
jacaré”
Fonte: brasil247.com
Bahia 247 - 'Famoso' depois de
se declarar fã do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), o deputado Pastor Sargento
Isidório (PSC) voltou ao cenário nesta segunda-feira (28) com afirmação de que
está disposto a "perder o pescoço" para "defender a família
tradicional" e lançou nova frase entre as suas emblemáticas. "Homem
com homem dá lobisomem e mulher com mulher dá jacaré", disse o deputado
que se declara "ex-gay", "ex-bandido" e
"ex-drogado".
Isidório usou nova frase em entrevista à rádio
Tudo FM para mais uma vez justificar a "perseguição" do PSB, seu
antigo partido, que pediu seu mandato à Justiça Eleitoral alegando infidelidade
partidária.
O parlamentar se elegeu pelo PSC em 2010, migrou
para o PSB e acabou voltando para o partido cristão depois de os socialistas
começaram a repreender suas afirmativas consideradas homofóbicas. Levado ao
conselho de ética do PSB, o político religioso disse que estava sendo
perseguido por "viados e viadas que existem dentro do partido".
Julgamento da ação movida pelo PSB aconteceu no
último dia 25 e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) foi unânime contra a
perda de mandato de Isidório.
O deputado também comentou sobre a prisão do
vereador de Salvador Marco Prisco por liderar as greves da Polícia Militar de
2012 e de 2041 (há duas semanas). Isidório participou das greves de 2001 (no
governo do hoje ministro dos Transportes, César Borges) e 2012 e avaliou que o
cenário era "diferente" em 2001.
"Era um falso moralismo (em 2001). Coronéis
e oficiais envolvidos com questões políticas. Fui tratado de maneira
desrespeitosa. Fui à Brasília e fui preso, tratado no fuzil. Fui torturado,
jogado de uma escadaria no CIA. Fui retirado e fui à Unidade de Terapia
Intensiva (UTI), colocando sangue pela boca".
O parlamentar avalia que houve avanços para a
corporação na gestão de Jaques Wagner. "A realidade hoje é outra. Hoje tem
Colégio da Polícia Militar na Bahia toda. A autoestima mudou".
E sobre Prisco especificamente, o parlamentar
religioso se disse contra decisão da Justiça Federal. "Prisco não queria a
greve. Essa prisão era desnecessária. A maneira como foi feita, parecendo coisa
cinematográfica".