Imoralidade se torna cada vez mais “normal” nas
cidades do interior
Fonte: Luiz Brito 3.913 DRT/BA
Ilustração
Em algumas prefeituras do norte
baiano a exemplo de Paulo Afonso, Glória, Santa Brígida e Jeremoabo,
entre outras é possível identificar a olho nú a presença de parentes e
aderentes nos chamados cargos de primeiro e segundo escalões.
Quando não são parentes dos
alcaides ou dos secretários, são pessoas com algum laço de amizade com amigos
mais próximos dos gestores.
O “trem da alegria” familiar ou
não, pago com o dinheiro do contribuinte já se tornou “normal'. Pai, mãe,
esposa, marido, filhas, filhos, genros, netos e sobrinhos custam ao
erário dessas cidades uma verdadeira fortuna por mês.
Por ano então, nem se fala. Fora
as férias, décimo terceiro e outros direitos que os “agentes” pra lá de
especiais têm direito. Em quatro anos de gestão algumas centenas de milhares de
reais terão sido utilizados para o conforto dos mais chegados desses prefeitos
e prefeitas. Numa coisa esses prefeitos e prefeitas têm razão.
Não existe nenhuma lei que proíbe o nepotismo
no Brasil. Portanto, eles e elas não estão cometendo nenhum “crime”. Se a
nomeação de parentes é legal aos olhos da lei, perante o olhar da população é
imoral e inaceitável. É aquela história existem coisas que são legais, mas
imorais. Ralmente, parece que se perdeu a “vergonha” no Brasil.