Falta farmaceutico na maioria das drogarias de Paulo Afonso
Fonte:bobcharles / Agecom por Luiz Brito 3.913 DRT/BA
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Segundo a pesquisa do Instituto de Pós-graduação
para farmacêuticos (ICTQ), a maioria dos estabelecimentos não conta com
profissionais em certas horas do dia, mas em 10% dos locais não há técnicos em
horário nenhum. O estudo ainda informa que a maior parte dos estabelecimentos
fica nas regiões norte e nordeste. A Bahia tem o sétimo pior percentual de
farmacêuticos por grupo de dois mil habitantes (0,82). A lei de 1973 determina
a presença do farmacêutico durante todo o tempo de funcionamento da farmácia, sob
pena de multas e até interdição do local. O farmacêutico tem, entre outras
obrigações, conferir a receita do médico, orientar o consumidor sobre o remédio
e prescrever medicamentos que não exijam receita médica.
Em Paulo Afonso os usuários não conseguem
diferenciar o farmacêutico do atendente de balcão. No município não há um
numero exato mas estima-se que 95% das farmácias funcionam sem a presença desse
profissional. Por lei, o técnico farmacêutico responsável deve estar presente
nas farmácias e drogarias durante todo horário de funcionamento. É sua função
conferir a receita do médico, orientar o consumidor e prescrever remédios que
não exijam receita médica. Num país onde a prática de automedicação é bastante
comum, mesmo com as atuais exigências de só vender antibióticos com receita
médica, a presença de um farmacêutico nas farmácias é essencial. É uma questão
de saúde pública ter nos estabelecimentos um farmacêutico responsável que
confira receitas, a adequação dos medicamentos, que oriente os pacientes.