13/01/2008

Dom Quixote e Sancho Pança.

Cristina Fam
O nobre endoidecido andava pela Espanha como se fosse um desses grandes homens dos livros de cavalaria. Mas para que sua aventura fosse parecida com as maravilhosas proezas daqueles heróis, a imaginação delirante de Quixote fez alguns ajustes na realidade. Tratava monges como feiticeiros e lutava com moinhos de vento como se fossem gigantes malfeitores, convencendo-se de que apenas homens destemidos como ele poderiam derrotá-los e, assim, trazer paz e justiça para a Espanha.

O nobre chamava-se, na verdade, Alonso Quijano e acreditava de tal forma nos ideais cavalheirescos de amor, paz e justiça que se preparou para sair pelo mundo em defesa desses valores. Numa região espanhola chamada Mancha, Alonso Quijano escolheu um título bonito para usar: Dom Quixote de La Mancha. Depois, apelidou um cavalo velho de Rocinante e elegeu uma mulher ideal a quem dedicou seu amor: uma camponesa que ele viu como uma dama da alta nobreza e a quem deu o nome de Dulcinea Del Toboso. Em suas aventuras, Quixote levou junto seu fiel escudeiro, o pobre camponês Sancho Pança.

Fonte: Internet