04/09/2008

FOME DE QUE?
Cristina Fam
Estamos vivendo em dias de fome, muita fome espiritual; e o alimento parece estar nas caminhadas políticas, que não se encontra disponível onde esperaríamos que estivesse. Os famintos de alguma coisa estão esperando a solução para seus pequenos problemas (salário), quaisquer mantimentos, onde quer que os encontre. Estão disponíveis dois candidatos; em tempo de campanha o doente fica mais doente, o apertado das contas faz conta contando com o ovo no fundo da galinha, mas, que tal lembrar que alguns candidatos também estão correndo atrás do prejuízo. E que prejuízo, é hora de receber o lucro, mas, a coisa é bem diferente. Cuidado, dor de barriga não dá só no visinho, quem tem telhado de vidro não atira pedra.

Exemplos passados já conheceram, eles os “politiquinhos” tem deixado muitas dividas, hipotecas, promissórias, e rastro na justiça, e fiscalização é coisa séria, cabra agora vai ter que dançar na corda bamba. Endividar a prefeitura, fazer altos saques, empregar a família, fazer reformas, vai ficar cada vez mais difícil, estamos de olho para denunciá-los. O cassino vai ser fechado, nada de jogatina, quem pensou em sair no lucro e jogar tudo na conta da viúva para depois liquidá-la, quanta hipocrisia, ainda tem o Imposto de Renda, nego veio, ainda nem começou as dores do parto. Vai ter que arrumar muito para sair ileso dessa, veja o outro, ta mais enrolada que carretel parece pouco, mas a coisa dói no meio do peito, ainda tem a tal da gastrite gritando, o cabra acorda no meio da noite com um gato arranhando o estomago, é tremedeira, medo, o apertado. Vai contar muita estória quando tiver no pau-de-arara. Quem acredita em estória de Troncoso?

A divida deixada ou assumida é sobra dos acordos políticos, o resto é conversa fiada. Mover político da cadeira só outra cadeira, elétrica. Cara-de-pau é político, se deve a você ele resolve de uma maneira bem cínica, deixar de falar com a pessoa é a primeira solução, ainda, tem a cara lisa de dizer meus amigos sumiram. Ignorante, já viu político que deve ter amigo. Bicho da cabeça doida, segundo os inimigos: é coisa feia repetir o palavreado dedicado ao infeliz. Deixa pra lá e toca pra frente à latrina, ou pinico cheio é chapéu de político, uma hora ele vai ter que limpar.

Srs., o homem envolvido em política fica devedor para o POVO pro resto da vida. É ruim pensar o contrário, político é empregado do POVO. Ele, o político, é visto pelas ruas, andando, balançando a mão, dando tapinha, é o grande momento. Logo em breve a coisa muda de figura. A fome contra-ataca nos bolsos dos bichinhos, tem político com divida antiga, nova, recente, caduca, aquela que quer ignorar, não pagou, e, não tem pretensão nenhuma de pagar, o que ficou com o prejuízo, ainda, tem esperança de receber! Já o sujeito oculto, acha normal dever e não liquidar a divida tornou-se velhaco, manhoso. Cadê o caráter, os brios, ninguém, quer ser chamado de ladrão, a menos que seja. Fome do que você tem mesmo? Quem sabe é carência, nenhuma mãe ensina o filho a arte do roubo. Pense nisso.