11/09/2008

RETIRAR-SE
Cristina Fam
A mentira é um grande roubo, quem mente, está roubando de alguém o direito de conhecer a verdade. Quem trapaceia, está roubando o direito à justiça. O roubo é um ato infame, corre perigo, cada risco traz outro maior, levando-o ao abismo. Como explicar a derrota, já, que, mentir é algo natural no meio, ainda, sobra à idiotice, a soberba é o prato do dia. Buscar o silêncio; escutar teu coração; retira-te sobe até a montanha poderá enxergar o rastro deixado por teus pés. Acabou é chegada a hora da partida, aceitar com humildade e saber retirar-se com elegância. Doente procure a cura.

O tolo imprudente deve saber à hora para retirar-se, já era esperado o fim trágico, acordo que se faz depressa, depressa se desfaz. A paixão levou “muitos” ao desespero, a queda é algo para refletir. Entrar pode até ser fácil, manter-se dentro são outros quinhentos. Sair bem é uma dádiva.

Quando invadir um lar, ameaçar com mentiras saberá tu o destino do gesto imposto aos humildes? Deixastes rastros. Volta, pede desculpas, restitua o que tirastes, então, quem sabe serás perdoado dos teus erros. Exemplo negativo tem de sobra, quem planta vento colhe processos.

O “bilhete” da justiça é certeiro, ensina que; com quantos paus se aprende a fazer a cangalha. O puro sangue agora será o velho pangaré, terão que confeccionar a cangalha bem bonitinha, acordos, pode não dar certo, ou, ter que carregar uma grande decepção nas costas, enfim, coisas da vida. Escolhas, tava escrito. Para os especialistas nada foi informado, as fofoqueiras de plantão, nada previsto. E agora José, para onde?

Os maus são mais conhecidos por rumores do que os bons por aplausos. Muitos só ficaram conhecidos depois que se tornaram delinqüentes. Desembaraçado perde a vergonha, que, nada tem mais a perder, sendo assim, coloca a cabeça em qualquer posição. Chupar o dedo é consolo, que situação desconfortável.

Todo teimoso é naturalmente tolo, insistir é loucura, demasiadamente estúpido, exemplos grosseiros tem de sobra, cada cabeça-dura coloca a corda em volta do pescoço é a própria forca. Levou cartão!

Mais qualidades, menos afetação. Tornou-se vulgar o comportamento de senhoras e senhores pelo poder, vejo-os (as) com gestos obscenos em praça pública tudo pelo querer, quanto sofrimento. Na simplicidade, na educação é que reina o verdadeiro poder, o homem corrupto desconhece o poder, ele, é a falta.

Deus mesmo não castiga com o bastão, mas com as estações, com o tempo. É um grande ditado: “O tempo e eu contra outros dois”. Baltasar Gracián