A narrativa Bíblica mostra claramente que só existiu, existe e existirá um único e Supremo Deus, eternamente, Criador de tudo quanto está ao alcance dos nossos olhos e fora deles, além do nosso pensamento, tanto pelo aspecto material quanto e, principalmente, pelo espiritual, mediante a fé.
A espiritualidade pautada nas regras ditadas e editadas por Deus, a começar pelos dez mandamentos, recebidos por Moisés e transferidos para o povo de Israel e as gerações subseqüentes, conduz o ser humano, suas criaturas e àqueles que se tornarem seus verdadeiros e legítimos filhos, a um caminho de paz; reconhecimento pleno do Deus vivo e único Ser que reside no céu e que, de lá, observa tudo que foi feito pelas suas mãos e vontade, observando também e diuturnamente o comportamento de cada um de nós, que um dia haveremos de ser julgados “todos” pelo seu Filho Unigênito e entregue a ele.
Somente a ele é que devemos adoração, em espírito e em verdade, e não mais absolutamente a ninguém; pois se agirmos contrariamente, estaremos lhe desobedecendo e correndo o grande risco de sermos banidos definitivamente do seu meio e da conquista de seu reino. Não fosse assim, não precisaria que nenhum humano conhecesse a sua lei, seus preceitos, estatutos, juízos e os mesmos mandamentos, todos integrantes da sua constituição, que se resume simplesmente em dez artigos os quais são imutáveis.
Mas, as criaturas, assim como no princípio, deram as costas ao Criador e voltaram-se para elas mesmas “criaturas”. Preferiram e continuam preferindo a figura de um bezerro ou de qualquer coisa, do que a imagem de Deus. Preferem a veneração e adoração a si próprias, do que a Ele. Por isso, foram e estão sendo entregues aos seus “bel-prazeres”, expondo-se à mercê de uma inevitável condenação, a menos que o arrependimento lhe (nos) venha à tempo, para que sejam perdoados os seus pecados (nossos) e que a sua misericórdia, após uma verdadeira conversão assim possa acontecer (nos).
Quantas vezes se deixa de ouvir a sua palavra, de participar de momentos de oração, numa reunião espiritual, numa cerimônia religiosa, na essência do seu significado e vamos atrás de coisas banais, supérfluas; fixamos os olhos numa TV para assistirmos qualquer programa que nada tem a ver de proveito para nós, para os nossos e muito menos com a nossa educação, saúde, segurança, quanto mais questões espirituais, embora este tipo de entretenimento também seja exibido nos mais diversos e variados canais televisivos, assim como no teatro, cinemas e similares.
Muitos são idolatrados, venerados e adorados de tal forma pelas criaturas que terminam sendo vistos e aclamados por elas como verdadeiros deu(s)es do mundo, tendo direito a cultos com aglomerações e concentrações volumosas, com atos e cerimônias gigantescas, onde se mistura tudo e todos, comungando-se a fantasia e o irrealismo “real” como se estivessem numa ceia preparada para a implantação de uma nova criação, endereçada ao endeu(s)amento de pessoas que se destacaram e se destacam em áreas específicas ou não, as quais foram e são responsáveis pelo delírio de atrações e de atrair muito mais a nocividade do que o bem, a humildade, o amor ao próximo e uma caridade fraterna, em qualquer circunstância e em qualquer lugar do planeta da terra.
No mundo em que vivemos, quer seja pelo campo fictício, da virtualidade, da regionalidade ou da globalidade, não é difícil nos depararmos com os ídolos, seus admiradores e seus seguidores, com o culto dos vivos e dos mortos, que dominam a consciência inconsciente dos seres racionais que os têm como um deus, mesmo que os façam e os tenham como deu(s)es, os ainda, consagrando como mitos, heróis e libertadores comuns, salvadores do mal (u) que aliciam o bem e propiciam a vida terrena “materialista” ao estado de um paraíso espiritual, distorcido e totalmente desprotegido.
Aos ídolos, nada; ao Criador, tudo. Aos deu(s)es, nada; a Deus, tudo.
09/07/2009
OS DEU(s)E(s) DO MUNDO
Espedito Lima