25/08/2009

ATRAPALHADO
Cristina Fam
O que fazer com o lixo e a corrupção, se os filhos bastardos atrapalhado do poder público e suas corruptas (in) decisões, enquanto esperamos uma posição das coisas que nos tem envergonhado momento da “crise” partidária da nação verde e amarela, sua independência será comemorada sem patriotismo, opção pelo lixo e a corrupção atrapalhada.

Tem médico tarado, senador obrado e velho caduco desmoralizado, gripe, fome, analfabetismo, impunidade, é a honra desmoronada dos filhos degenerados.

Lixo e corrupção em todos os lados saem das bocas dos atrapalhados corações; o cupido não tem flechado por estas bandas, pelo contrário, a separação tem feita das suas, recentemente, “eles” brigaram, o bate boca foi chocante, o matrimonio entre dois pode muitas vezes terminar em tragédia, ele, já tomou chumbinho, tava sujo tomou banho e foi salvo pelo gongo, agora segundo fofoqueira (os) de plantão, perdeu mais que o amor. À noite, os amigos solidários ao enlace desfeito, colhem, escutam as queixas dos “amantes”, ele sentado trajando terno preto quem sabe inconscientemente vivendo o luto da separação; enquanto ele sem camisa sentada na calçada, desolado está, um sem teto, mas, o amor atrapalhado tem dessas coisas.

Outro atrapalhado vira mundo atormentado trajado fardo que destino lhe há reservado, sobra pompa daquilo que falta assaltada leva susto pro atormentar, nada por salvar, pra cima espia, emprega mão em alforje vazio, não constrói; eita virada descabida comer para alcançar, anda na moda para purgar; incerto mundo olha quem haverá de chegar pra contar. Atrapalhado há de explicar.

Ela atrapalhada em dores pra não pagar, o fio começa a enrolar, desfiando rosário em lagrimas molhar ainda sem coragem pra sonhar, sonâmbula o perambular, nem pode mais suportar. Labuta é vencer sem nada juntar, tateando no escuro passa em falso; mais que encurtar parecido passado retorno plantar. Mas, afinal quem foi Naninha?

Que coisa mais para ser feita de urgente além do preparo da véspera; o natal de Malhada Nova acontece em janeiro, no carnaval toca forró, no São João pagode, o certo é o errado. A pílula para o feijão é consolo de marido traído, puxa saco é tarado político, moço adoçado com rapadura espera lambuzado, libertino vira para o lado, na parede uma frase fria como partilha em ordinária conquista, é o pranto da minoria, a sátira em nada espanta atrapalhado.

Observa as trapalhadas, deles, também dos corações transviados que têm as dores da alma, despejado sem casa, entre grades mais um amasso, quer entender, mas, e o que fazer com o lixo e a corrupção, político sujo atrapalhado na contramão, quem há de sentar se o atrapalhado vai cair.

Enquanto isso a internet tira um cochilo, tenho que esperar.