10/12/2009

Prisão preventiva para 7 acusados no escândalo do INSS

Fonte: Redacão
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Crédito: Divulgação
O Ministério Público Federal (MPF) em Paulo Afonso (BA) pediu nesta quarta-feira, 10, a prisão preventiva de sete pessoas que foram presas durante a Operação Benevício, deflagrada no início de dezembro deste ano. A operação teve o objetivo de desarticular uma quadrilha que atuava no “comércio” de benefícios previdenciários em Paulo Afonso, formada por servidores do INSS no município, vereadores, agenciadores e captadores de beneficiários.

Dos 25 presos durante a operação, doze já haviam sido liberados por terem prestado todas as informações necessárias ao trabalho de apuração e treze foram mantidos em prisão provisória, decretada pela Justiça Federal, em razão da existência de fortes indícios de que estavam envolvidos, a princípio, nas práticas dos crimes de corrupção (ativa e passiva) formação de quadrilha, estelionato qualificado (praticado em detrimento de entidade de direito público) e lavagem de capitais.

Como o prazo estipulado para as prisões temporárias expira nesta quinta-feira, 10, o procurador da República Samir Cabus Nachef Júnior solicitou a custódia preventiva dos acusados devido às provas de existência dos crimes e aos indícios de autoria. Segundo o procurador, “cuida-se de quadrilha de criminosos profissionais, ou seja, indivíduos que elevaram o comércio de benefícios previdenciários ao status de verdadeira profissão ilegal”. Os pedidos de prisão preventiva têm por objetivo assegurar a aplicação da lei penal e garantir a ordem pública.

A qualquer momento o site divulgará a relação dos nomes que tiveram a prisão preventiva decretada.Assessoria de Comunicação Procuradoria da República na Bahia.
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