18/01/2010

Quebra caco
Cristina Fam
A noite do quebra caco, aconteceu ninguém pode negar. Foi um dia desses, aqui não estava. Quando entrei o lustre estava quebrado, pedaços por todo lado, despencou, cansou, hora da mudança, tudo passa, envelhece.

É mais uma dos amantes, “êlas”; um dos gladiadores o histérico explosivo; quem vai juntar os cacos? Afinal, o que deseja quebrar não são as coisas, e sim o desconforto do ser fraco, seqüela do desequilíbrio do pobre coitado. Quem já foi detento, freqüentou “alcatraz”, desde cedo humilhado. Com curto circuito fechado e quebrado, tem neurônio pifado, a falha vem do berço.
Por falar em berço, lembra pirão de parida, a mãe comeu essa iguaria pensando que seu rebento seria forte, teria caráter, entre outras coisinhas indispensáveis a vida do homem. Ledo engano, o DNA dessa gente já vem mesclado em outra substancia; conexão defeituosa gerou animalesco bicho.

Tem aquele que desenvolveu o gosto pelo roubo, pela mentira, dono de uma cadeia de informação mentirosa o sem nada, ajustando sempre, tornando-os pervertidos; mas, desandou coitado, bagaceira ingerida.

O velho que mascava jurubeba morreu Don zelo; a mulher gerou mula, também tem o jegue frouxo, aquele cutuca o primo, contando seus medos cabra frouxo; ainda que, distante influencia de forma negativa o infeliz atrasado, tudo isso é hilário para não dizer trágico. Não se separa um bicho do outro.

Ainda lembro-me do dia que a velha da praça deu um mergulho na fossa, coube ao velho João retirar a matriarca da merda. Foi uma correria, os visinhos aqueciam água para banhar a velha. Tudo isso aqui na freguesia, coisa da ilustre família; é por tudo isso o gosto esquisito. - Ela senta toda tarde na calçada para ver o por do sol! A filha não banhava tinha o péssimo costume de roubar, seja lá o que a atraísse, levava, mas, ninguém nada dizia, olhava a família, o acorrentado ainda hoje arrasta corrente sente incomodado com a invasão do lar.

A coisa é toda passada por aqui, daí entender o porquê da corrupção, é tudo uma merda. Herança maldita! Tem muito mais pilhéria, cansado da tarefa anda assombrado com o diabo aqui gerado, só em Jeremoabo tem tanto cão!

Na triste noite dos “cristais quebrados” judeus perseguidos; aqui apenas vidro estilhaçado, orgulho ferido, mente doentia, amor não correspondido.

Aqui nessa terra tudo plantado dá roubo, teria sido justo se fosse a leilão, renegociando plasma, não sabemos como “ele” adquiriu, vamos aos fatos agora publicaremos as fofoca, os fuxicos, e, as resenhas sabem por que, é rama da corrupção passiva, explicitada mente pornográfica. É orgia!
Se o pirão de parida foi feito com as tripas da galinha ninguém sabe.