Urubu bom bico é também um excelente mentiroso, fofoqueiro, “afinal ganho para tanto” ou pouco; além é claro de viver de cócoras igual sapo já que mora no pântano da hipocrisia política, ele, o velho utilitarista urubu-jereba; segundo Antonio em boa conversa durante viagem pelas bandas de Sergipe, filosofava sobre a ralé política implantada na freguesia.
Pensando porque a justiça não fez prefeito o sergipano; daí acrescenta que já teria estrada entre os dois estados. Administração é coisa séria, talvez a imaturidade moral eleja aquele considerado “bonito” como diz a esposa e pede para votar no oferecido, parece até promoção de garoto de programa.
Eleitos, sofre a fadiga da responsabilidade da qual se esquiva. Mas, Antonio tem uma boa visão das coisas; lembra que é complicado administrar gente miúda.
O descaso ou mesmo a falta da força política impede o desenvolvimento. Não justifica uma estrada de terra em condições precária pra o trafego de automóveis, os pontilhões estão quebrados, com crateras nas cabeceiras. Imagine que o ônibus dos doentes (saúde) trafega de duas a três vezes por semana na velha BR. Inclusive filho ilustre com força política, seria cego ou passa dormindo na estrada que não enxerga a rota da pobreza.
Urubu bom bico é aquele que por pura ignorância desconhece a comida que come, defeca branco, choca, nasce, cresce preto.
Destrambelhado coloca cabresto amarrando próprio pato, piado, que segue adiante, governado por terceiros serve de bode expiatório, boi de piranha, carniça pra urubu nenhum botar defeito.
Além do quê, impõem, levas conseguem estrovenga da desonestidade. Mas, quem precisa de honestidade na política? Eles têm fome, muita fome.
“Acordo” proibido entre pessoa desonesta tem data certa para acabar. Lembrando que ameaça é coisa corriqueira, homem que governa com malandragem é fruto do medo.
Certa ocasião apresentado “O filme”, onde ex-prefeitos com suas respectivas ex-primeiras-damas ameaçavam uma senhora; esses personagens compravam votos da família, ou seja, num ato de terrorismo ameaçavam a matriarca, caso não votasse no meliante; melodrama da vida política corrupta privada, coisa de família “nobre”; o crime se deu; o filme anda por ai, em mãos de muitos, pirataria. Próxima novela política, votar em bonitinho/ordinário, lembra novela do passado. A onda foi votar ficha suja!