MARROM de MENOS
Cristina Fam
Andando por esse mundo
de meu Deus, ouvimos, sentimos, aprendemos e guardamos todas as coisas que
gostamos e admiramos; o negativo torna-se irrelevante.
É muito simples, tudo
com a dose necessária, a vida vem em goles invisíveis; ouvimos engolimos doses
gigantescas; resta-nos a tal ressaca; a rua torna-se estreita.
Mas, vamos direto ao
assunto: COR-RUP-ÇAO.
Ando cansada desse
papo; intolerante; à corrupção do próximo é um artigo de quinta categoria;
esdrúxula privação da inteligência. Os corruptos que me perdoe, mas,
honestidade é fundamental!
-Você não escreve mais?
-Não sou escritora,
simplesmente uma “matuta tabaroa”; exausta da coisa nojenta que nos impõe a tal
corrupção. Somos obrigados a suportar o modelo imoral da qual a sociedade
violenta o meu e o seu direito; a verdade tem lados opostos numa cidade do
interior; onde tudo é possível aos escolhidos; convivemos com a vergonha de ter
que aceitar a desonestidade como modelo de vida.
A corrupção do próximo
esbarra em todos os cantos. Amigos “explicando” o lado vitorioso; “é colher uva de abrolhos” ignorância do
próximo que assume coisas inacreditáveis aos olhos; desonestidade transporta
cativos.
-
É que a vida ta cara, filhos pra criar... Justifica a
incompetência dos bajuladores; inquilinos das prefeituras; oportunistas. Cada
um sabe aonde a consciência aperta; o bolso sempre fala mais alto.
Por falar em assunto
tão desagradável, pode ser coisa para bulinar, molestar, na esquizofrenia
alheia. É que incomoda falar em assunto tão proibido, deixa pra justiça que tem
tempo pra vasculhar sujeira. Os autores do crime estão bufando; caras, é a
leitura das madames aliciadas pela tal corrupção, é que elas desconhecem o bichinho
honestidade, esse, ainda não vende em pet shopping.
A corrupção traja fino;
elegante; outros são feios, malfeitos, enfim, a natureza peculiar de cada
animal. O design capricha na desfiguração do ser assumindo a moda caduca da
privada honra.
Hora dos mimos; TVs,
roupas, viagens (bem que poderia enxergar o mundo lá fora, copiar e aplicar na
cidade); carros caros com som potente e a musica...; entre todas as extravagâncias
chulamente folheiam figuras. Nenhum livro.
Tem silicone, aspirou,
implantou, sugou o restante dos poucos neurônios adormecidos, também não usava
mesmo, tava ocupando espaço; coloca um cristal na prateleira do cérebro,
próxima aquisição intelectual da nata ccf (comando corrupto da freguesia) sigla
minúscula da sociedade em questão. Mas, há referencia com pedigree domestico,
e, decorador pirado.
A honestidade é artigo
de luxo, seu preço exorbitante, grife de mais alta categoria, corruptos não tem
cacife para adquiri-la.
Mas, devo voltar ao
assunto inicial. É que perguntaram como anda a corrupção na freguesia?
Para não ser
deselegante; perguntei como vai a sua freguesia? Ouvi todos os detalhes.
Pasmem! Tudo igual, o modelo é o mesmo; filial.
A bestialidade da corrupção não disfarça puro fato!
Coincidência a parte,
filhos e filhas da corrupção, adotada; são legítimos, desconhecemos o pai, mas,
a mãe vem do pecado original.
- “É que a vida
política ta “marromenos”, tem o aroma que a consciência exala.
Tudo isso aconteceu no mês
de outubro. É que como nada melhorou com relação à ética, a honestidade, a
dignidade, que deixa de ser prioridade no mundo pequeno da Freguesia do Sertão
de Cima, entretanto, decidimos publicar esse papo.
Há muita cobrança com relação
às matérias, que na verdade não passa do desabafo dos amigos, e, tentamos
colocar em palavras buscando um sentido para o capricho político de seguir com
as maracutaias, bem na verdade eles são muito pobres, miseráveis, mendigam o
alimento desviando verbas, e prejudicando ainda mais a população carente, a saúde
das crianças e velhos; não existe prioridade. Seria uma vingança desses políticos,
teriam eles passado muita fome, carência, foi molestada, abusada, na vida, qual
a explicação para tanta desonestidade.
O caráter recebeu dos
nossos pais, eles partem para outra dimensão e devemos carregar com amor o
tesouro herdado. Mas, se os pais morrem e com eles levam para o tumulo o caráter
se é que algum deles teve, foi perdido, tesouro enterrado.